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Ministério da Saúde autoriza dose de reforço para maiores de 18 anos

Ministério da Saúde autoriza dose de reforço para maiores de 18 anos

Informação foi divulgada pelo ministro Marcelo Queiroga, durante o lançamento da campanha de Megavacinação contra a Covid

Divulgação

O Ministério da Saúde anunciou, nesta terça-feira (16), que a dose de reforço contra a Covid-19 será ampliada a todos os adultos brasileiros, a partir dos 18 anos de idade. A informação foi divulgada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante o lançamento da campanha de Megavacinação contra a Covid.

De acordo com a pasta, a partir de agora, 100 milhões de brasileiros estão aptos para tomar a dose de reforço. A única exigência é de que a segunda dose tenha sido aplicada há, no mínimo, cinco meses.

O intervalo também foi alterado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira. O prazo anterior para receber a dose de reforço era de, no mínimo, seis meses após a segunda dose do esquema vacinal.

Segundo o Ministério da Saúde, a expectativa é de que, com a atualização, 12,5 milhões de pessoas tomem a dose de reforço ainda no mês de novembro. Em dezembro, a expectativa é de que 2,9 milhões recebam o reforço.

“O que norteia a dose de reforço? É a necessidade de reforçar o esquema imunológico. O que nos motivou foi colocar, primeiro, os grupos prioritários, os mais idosos. Os primeiros a serem vacinados com as doses de reforço são os que têm a faixa etária mais elevada, mas temos outros grupos com a faixa etária mais abaixo. Então, liberamos para qualquer pessoa, depois dos cinco meses”, informou a doutora Rosana Leite de Melo, secretária Extraordinária de Atenção à Covid-19.

A expectativa do governo é de finalizar a aplicação do reforço em adultos até o mês de junho de 2022. Como base para nortear a medida, foram utilizados dados coletados em um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde à Universidade de Oxford e de pesquisas da Fundação Oswaldo Cruz.

“Tudo foi feito a partir de um planejamento. Esse quantitativo de vacinas de dose de reforço nós temos, e também já estamos em tratativas [para aquisição de mais doses]”, informou a secretária.

De acordo com a pasta, a orientação é de que o reforço seja aplicado, preferencialmente, com a vacina da Pfizer. “Na falta desse imunizante, pode ser aplicada a AstraZeneca ou Janssen”, informou o órgão federal.

A medida foi tomada após a análise de resultados da pesquisa feita pela Universidade de Oxford, que mostram um aumento significativo da imunidade com a adoção de um esquema heterólogo. Ou seja, com combinação de vacinas diferentes.

Idosos e imunossuprimidos

No fim de setembro, o Ministério da Saúde anunciou a dose de reforço para pessoas acima de 60 anos devido ao elevado risco de complicações e óbitos pela doença. A pasta também já havia autorizado a dose adicional para profissionais de saúde e imunossuprimidos.

De acordo com a secretária Rosana Leite, esse público conta com 21 milhões de pessoas. Dessas, 11 milhões já receberam a dose de reforço.

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