As vantagens para o pecuarista, indústria e para o Estado, principalmente econômicas, e a abertura de novos mercados consumidores, em decorrência da suspensão da vacinação contra a febre aftosa, são inquestionáveis e coloca Rondônia no ranking brasileiro dos maiores exportadores de carne bovina em potencial. Contudo, para manter-se como área livre de aftosa sem vacinação, resultado da parceria entre Governo de Rondônia e o setor produtivo, o pecuarista precisa ficar ainda mais atento e manter as informações atualizadas sobre seu rebanho.
Para possibilitar ao Estado uma vigilância eficiente, a fim de prevenir possíveis casos da doença, apesar de não precisar vacinar, o produtor tem a obrigação de, periodicamente, sempre nos meses de maio e novembro, declarar seus rebanhos de bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos (animais suscetíveis a doença), equídeos e aves, à Agência de Defesa Sanitária Agrossilvopastorial (Idaron) de Rondônia.
De acordo com o levantamento divulgado após a 1ª etapa de declaração (maio deste ano), referente ao rebanho de bovinos e bubalinos, cerca de 15,1 milhões de cabeças devem ser declaradas até o dia 30 de novembro.
“O produtor que deixar de declarar o rebanho até o prazo estipulado, sofrerá sanções e poderá ser impedido, mesmo que temporariamente, de comercializar o gado, pois não terá como emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA); documento importantíssimo para a movimentação de animais para qualquer finalidade (abate, recria, engorda, reprodução, exposição, leilão, esporte e outros)”, alertou Walter Cartaxo, coordenador técnico da Idaron.
Fonte: Rondônia