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Com mais de 200 famílias desabrigadas e a BR-364 interditada, prefeito de Cacoal decreta situação de urgência

Com mais de 200 famílias desabrigadas e a BR-364 interditada, prefeito de Cacoal decreta situação de urgência

Além da fortes chuvas que vêm caindo naquela região, o problema também estaria sendo mais agravado em razão das pequenas hidrelétricas que operam na área terem aberto suas comportas, por não poderem mais aguentar a forte pressão da enchente

CACOAL – Os rios Pimenta Bueno, Pirarara e Barão de Melgaço estão muito acima do nível normal, entre Presidente Médici e Pimenta Bueno, o que levou a Polícia Rodoviária Federal a interromper o tráfego de veículos na região de Muqui, em Presidente Medici, e praticamente também interditar a passagem  de veículos pela BR-364, na área urbana de Cacoal, onde mais de 100 famílias estão desabrigadas, conforme o site Tribuna Popular.

Em virtude da situação atual do município, com inundações, enxurradas e interdição temporária em ruas e avenidas que ficaram alagadas, o prefeito Adailton Fúria editou, na final da tarde desta sexta-feira, 18, Decreto Nº 8.572/PMC/2022, declarando situação de emergência em Cacoal. O objetivo do decreto é permitir maior agilidade nas ações do governo municipal no enfrentamento do problema, considerando os danos materiais em residências, vias públicas, pontes e outros problemas que afetam diretamente a população.

Os mais afetados, como sempre acontece nestes casos, são os moradores que tem suas residências nas proximidades de rios e córregos que cortam ou margeiam os bairros da cidade.

O Decreto estabelece uma série de medidas, como autorização para mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a direção da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil nas ações de resposta ao desastre e reabilitação do cenário e reconstrução/ desobstrução;  autorização às autoridades administrativas e os agentes de Defesa Civil, diretamente responsáveis pelas ações de resposta aos desastres, em caso de risco iminente, a penetrar nas casas para prestar socorro ou para determinar a pronta evacuação e a utilizar propriedades particulares, no caso de iminente perigo público, na forma da lei.

Confira, na íntegra, o decreto

Além de dois rios que se encontram nas proximidades de Pimenta Bueno, o Barão do Melgaço e o Pimenta Bueno, a enchente elevou muito vários tributários, caso do igarapé Pirarara, que divide em duas partes a cidade de Cacoal, o que vem contribuindo para que o prejuízo seja maior, colocando em alerta todos os serviços municipais da Defesa Civil e prefeituras.

Além da fortes chuvas que vêm caindo naquela região, o problema também estaria sendo mais agravado em razão das pequenas hidrelétricas que operam na área terem aberto suas comportas, por não poderem mais aguentar a forte pressão da enchente, deixando sem abrigo, só em Cacoal, centenas de famílias, conforme o site tribunapopular.com.br, mas o problema também vem sendo sentido em Pimenta Bueno, já afetando Presidente Médici.

A Polícia Rodoviária Federal confirmou que a situação é grave na BR-364, interditada ainda na atarde de ontem à altura do KM 303, região conhecida por Muqui, entre Médici e Cacoal. Caminhoneiros com quem o expressaorondonia conversou, disseram que no igarapé Leitão, a menos de 20 quilômetros de Ji-Paraná a situação também é difícil e o tráfego muito vagaroso.

Além das chuvas violentas na região de Pimenta Bueno pode estar contribuindo para a as enchentes a abertura de comportas da barragem da ‘PCH do Apertado’, o que contribui para a súbita elevação do nível dos rios e igarapés, desabriga famílias e provoca caos em Pimenta e Cacoal. A Polícia Rodoviária Federal fechou om tráfego na BR-364 à altura do quilômetro 303 da 364 entre Médici e Cacoal.

Na justificativa para o decreto, o Poder Executivo levou em conta que as condições climáticas cíclicas desta região, especialmente as fortes chuvas do período que ocasionaram a cheia e o transbordo dos rios Pirarara, Salgadinho, Tamarupá, Riozinho e Machado, resultado em aproximadamente 200 famílias desabrigadas, além de desalojar outras 100 famílias aproximadamente.

O Decreto também determina a dispensa de licitação para os contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta ao desastre, de prestação de serviços e de obras relacionadas com a reabilitação dos cenários dos desastres, desde que possam ser concluídas no prazo máximo de cento e oitenta dias consecutivos e ininterruptos, contados a partir da caracterização do desastre, vedada a prorrogação dos contratos. Ainda destaca que será responsabilizado o agente da Defesa Civil ou autoridade administrativa que se omitir de suas obrigações, relacionadas com a segurança global da população.

www.expressaorondonia, com informações da Assessoria da PMC e fotos do site tribunapopular.com.br

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