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Drones vão monitorar áreas do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas

Drones vão monitorar áreas do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas

A Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO) recebeu na última semana 15 drones para mapear e monitorar as áreas que fazem parte do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas (Prada) assistidas pela autarquia. A aquisição faz parte do termo de cooperação técnica assinada entre a Emater e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) para expandir a área sob proteção legal e monitorar as áreas de Prada contempladas no ACT. Além dos drones a autarquia receberá do Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia-Brasil (PSAM-Brasil) veículos e notebooks para cumprimento das metas.

Drones são pequenas aeronaves não tripuladas de fácil pilotagem de modo remoto, entretanto, durante a entrega dos equipamentos realizada na última quarta-feira, 16, uma equipe da Emater participou de um treinamento, oferecido pela empresa vencedora da licitação sobre o manejo correto do equipamento.

Equipe da Emater participou de um treinamento

A ação está diretamente ligada às políticas e planos do Governo Estadual voltados à recuperação da vegetação nativa.
aquisição dos drones está inserida no PSAM-Brasil, que é parte do Programa “Amazon Sustanable Landscape (ASL)” do Global Enviromental Facility (GEF). Esse projeto consiste de quatro projetos (child projects), sendo um no Brasil, um na Colômbia e dois no Peru, e um quinto projeto desenhado para fomentar colaborações regionais na pan-Amazônia.

Este será o terceiro projeto a ser apoiado pelo GEF/Banco Mundial e outras agências. “O primeiro foi o Projeto Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa I), em 1998 e o segundo, Arpa II, em 2012, quando o tema da sustentabilidade financeira começou a ser tratado mediante o estabelecimento e capitalização inicial de um Fundo de Transição, com a meta de transferir gradativamente o financiamento dos sistemas das áreas protegidas ao governo brasileiro”, explica Fabiana Bezerra, da Emater.

O objetivo do atual projeto é expandir a área sob proteção legal e melhorar o manejo das propriedades rurais na recomposição de reserva legal e APP, além de aumentar a área sob restauração e manejo sustentável na Amazônia brasileira. Para isso novas unidades de conservação deverão ser apoiadas pelo projeto com restauração ou reflorestamento de áreas degradadas por restauração ativa e regeneração natural assistida.

São 15 drones para mapear e monitorar as áreas degradadas

Vale salientar que tal ação está diretamente ligada às políticas e planos do Governo Estadual voltados à recuperação da vegetação nativa, com ênfase ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) e à implementação e validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), já inseridos nas ações da Emater Rondônia. “Os projetos estão alinhados com os objetivos estratégicos do GEF de melhorar a sustentabilidade dos sistemas de áreas protegidas que são: reduzir as ameaças à biodiversidade, recuperar áreas degradas, aumentar o estoque de carbono, desenvolver boas práticas de manejo florestal e fortalecer as políticas públicas e planos voltados à conservação” complementa Bezerra.

De acordo com o Termo de Cooperação firmado entre Sedam e Emater, deverão ser elaboradas dez mil Projetos de Recuperação de Área Degradada (PRADA) para agricultores familiares de até quatro módulos fiscais que demonstrarem interesse em aderir ao PRA de Rondônia para a restauração de florestas das áreas de passivo ambiental (APP e reserva legal) dos municípios de Alta Floresta d’Oeste, Alto Alegre do Parecis, Alvorada do Oeste, Cacoal, Costa Marques, Governador Jorge Teixeira, Guajará-Mirim, Mirante da Serra, Nova Brasilândia d’Oeste, Parecis, Santa Luzia d’Oeste, São Francisco do Guaporé, São Miguel do Guaporé e Seringueiras.

Para executar essa ação, a Emater receberá, além, dos 15 drones, 15 veículos caminhonete 4×4, 27 notebooks, 14 impressoras, cartilhas e capacitação técnica.

Secom – Governo de Rondônia

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