O crescimento foi consequência, principalmente, do aumento de empregados no setor privado com carteira assinada, que subiu 18,2% entre um ano e outro. Os números de empregados domésticos e de trabalhadores no setor público mantiveram-se estáveis entre 2020 e 2021.
A pesquisa indica ainda que houve aumento na quantidade de empregadores, passando de 27 mil, em 2020, para 41 mil em 2021. Quando analisado sobre a formalidade, o número de empregadores com registro no CNPJ quase dobrou, mudando de 17 mil para 32 mil. Já os empregadores sem o registro, mantiveram-se estáveis entre um ano e outro.
Outro aspecto observado pela PNAD Contínua é o número de desalentados (pessoas que desistiram de procurar ocupação). Em Rondônia, houve uma redução 37,3% entre os quartos trimestres de 2020 e de 2021, diminuindo de 36 mil pessoas para 23 mil.
Em relação à taxa de desocupação, Rondônia apresentou queda de 4,3 p.p., atingindo 6,8%. No ranking por unidades da federação (UF), o estado fica na quarta posição, atrás de Santa Catarina (4,3%), Mato Grosso (5,9%) e Mato Grosso do Sul (6,4%).
A PNAD Contínua também analisa sobre a informalidade (falta de registro em carteira ou de CNPJ). A taxa rondoniense no quarto trimestre de 2021 foi de 47%, sendo a segunda melhor da Região Norte, ficando atrás de Tocantins (45,2%) e um pouco à frente do Acre (47,4%) e de Roraima (47,5%).
-RONDONIAGORA