Um policial militar matou a tiros a esposa grávida e atirou em colegas dentro do quartel do 19º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), na zona sul de Recife. No tiroteio, dois oficiais foram mortos e dois ficaram feridos, na manhã desta terça-feira (20). Na sequência, o soldado Guilherme Barros tirou a própria vida. A Secretaria de Defesa Social (SDS) do Estado investiga qual teria sido a motivação.

A mulher estava gestante de dois meses e foi assassinada na casa em que morava com o marido. A residência era localizada no Cabo de Santo Agostinho, município da região metropolitana do Recife. Claudia Gleice da Silva, de 33 anos, foi levada ainda com vida por familiares a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, que administra a UPA, Claudia morreu às 11h21.

Depois de atirar na esposa, ainda pelo horário da manhã, o soldado da PM foi até a sede do batalhão onde trabalhava e atirou contra os colegas da corporação. O tenente Wagner Souza morreu no local e outras três vítimas foram socorridas.

Este caso levanta a questão em como o estado está mantendo a saúde mental dos servidores da área da segurança pública.

Casos como este estão sendo registrados mais corriqueiramente nas corporações.

Em Rondônia, segundo fontes, a Secretaria de segurança pública irá lançar edital para o concurso para o ingresso de militares de saúde temporário da polícia militar em 2023 além de outros investimentos na tropa.