Considerado pelo próprio prefeito Hildon Chaves como um “abacaxi” que ficou em sua mão, o aumento do IPTU em Porto Velho pode servir como uma lição ao abade da capital rondoniense, que foi lançado aos leões no primeiro tumulto político pré-eleição municipal de 2024.
Hildon começou a semana em uma reunião de emergência com os vereadores em seu gabinete, tudo parecia ter acertado, ele encaminharia uma complementação à Lei que parcelaria o aumento em dez anos, os vereadores aprovariam o projeto no mesmo dia e a situação já estaria resolvida.
Mas as coisas não saíram como Chaves previu. Assustados com o prejuízo eleitoral por conta da repercussão negativa desse aumento do IPTU, os vereadores pularam fora do Projeto de Lei que eles mesmos haviam aprovado no mês de dezembro, buscando reverter o que seria um prejuízo, em lucro eleitoral.
Levando a coerência como ponto de questão, houveram vereadores que não aceitaram os atos considerados por eles como a velha e conhecida “politicagem” promovida por alguns dos companheiros de parlamento e chegaram a redigir e protocolar documentos claramente inconstitucionais e sem cumprir os tramites da Casa, apenas para fazer manchete.
Durante a realização da sessão plenária desta última quinta-feira (9) houve protestos, bravatas e posts nas redes sociais, menos um diálogo honesto sobre o tema. Hildon ficou com o “abacaxi” e agora terá de arrumar um jeito de descasca-lo.
Agora é aguardar as cenas dos próximos capítulos.
Fonte: JH Notícias