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São realidades distintas. Esta é a mensagem que as autoridades na Europa tentam passar depois do colapso do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank, que também encerrou posteriormente. Os analistas consideram, contudo, que ainda não se percebeu se há (ou não) risco de contágio.
“Até ao momento ainda não é possível medir o impacto da falência do SVB e Signature Bank na Europa, uma vez que ainda não se percebeu se existe de facto o risco de contágio nos bancos. Neste momento, sabemos apenas que a Fed e a Secretária do Tesouro nos EUA, Janet Yellen garantiram os depósitos dos clientes do SVB”, explicaram os analistas da XTB Henrique Tomé e Vítor Madeira, num comentário enviado ao Notícias ao Minuto.
Em Portugal, a Associação Portuguesa de Bancos (APB) disse que a situação que levou ao colapso de dois bancos norte-americanos nos últimos dias “não tem não tem paralelo no funcionamento do sistema bancário português”, pelo que não é “extrapolável”.
Também o ministro das Finanças, Fernando Medina, garantiu que o sistema bancário europeu não é comparável aos dos EUA, sendo “mais robusto” e com “regras mais apertadas”.
“Em Portugal, as ações do BCP estão a cair [na sessão de segunda-feira] cerca de 7%, em linha com o comportamento dos restantes bancos europeus. Embora o core business do SVB seja diferente do BCP, a fragilidade na banca poderá, de facto, ser um tema para os próximos tempos“, consideram os analistas da XTB.
Fonte Notíciasaominuto