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Saiba quem é Leo 41, líder de facção que ‘teria matado mais de 40 policiais’

Saiba quem é Leo 41, líder de facção que ‘teria matado mais de 40 policiais’

Um dos criminosos mais procurados do país, homem foi morto durante operação no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, no Rio

Foto: Reprodução

Um dos criminosos mais procurados do país está entre os 13 mortos da operação no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. Leonardo Costa Araújo, o Leo 41, de 36 anos, estava envolvido no confronto com a polícia.

Segundo a Polícia Civil fluminense, a organização liderada por ele é a principal responsável pela morte “de mais de 40 policiais” do Pará desde 2021. Leo estava na lista de procurados do Rio. O portal dos procurados do Disque Denúncia o incluiu na sua lista em maio de 2022. Ele também estava sendo procurado pela Polícia Federal.

“Ele era a principal liderança da maior organização criminosa que atua no Pará e ordenou diversos ataques também no RJ,” escreveu Helder Barbalho, governador do Pará em publicação no Twitter.

A operação

Além da participação de efetivos da Polícia Civil, a ação contou com apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio e de policiais paraenses. Seu objetivo era a captura “de integrantes do Comando Vermelho do estado do Pará que se abrigavam na localidade”, segundo uma nota emitida no início da tarde desta quinta pela corporação.

“São 13 mortos, dois indivíduos presos, farto armamento apreendido”, informou Fabrício Oliveira, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil fluminense, em coletiva de imprensa. “Foi uma operação de muita violência por parte deles”, acrescentou Oliveira, em referência aos suspeitos de integrarem uma facção criminosa “que utiliza táticas militares e de guerrilha”.

“Todos os nossos blindados receberam vários tiros de fuzil, nossas aeronaves também”, detalhou o policial na coletiva, onde foram exibidas mais de dez armas apreendidas e drogas. Em meio ao intenso tiroteio, duas moradoras da comunidade ficaram feridas, mas estão “fora de perigo”, segundo o porta-voz da Polícia Civil.

SGC

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