Durante visita no Rio de Janeiro, o deputado Delegado Lucas (PP) se reuniu com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para verificar a possibilidade de conseguir recursos para pesquisadores científicos de Rondônia. A reunião aconteceu na semana passada e também teve a participação de uma comitiva de professores do estado e do deputado federal Thiago Flores (MDB).
Segundo o Delegado Lucas, o objetivo do encontro foi intermediar a busca por respostas em relação à captação do Fundo da Amazônia pela Cooperativa Agropecuária de Aquicultura Solidária e Agroecologia – COOASA, de Guajará-Mirim.
A COOASA inscreveu-se no edital e seu projeto orçado em R$ 125 milhões foi selecionado em 2018. Em 2019 deu-se andamento ao processo de habilitação no qual também foi aprovada. Porém, no mesmo ano, o processo foi pausado pelo BNDES. Participa do projeto uma equipe multidisciplinar composta por profissionais técnicos ligados à área ambiental. No projeto também está previsto o envolvimento de instituições como a Universidade Federal de Rondônia (Unir), através de professores pesquisadores e estagiários.
“Agora os representantes da cooperativa nos procuraram. Eles queriam que esse projeto continuasse andando porque eles estavam sendo selecionados no Fundo Amazônia até certo momento. Nós então fomos ao BNDES para saber se o processo deles ia ser retomado. A diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, informou ao COOASA que o procedimento vai ser retomado e se tudo correr bem, tem tudo para ser aprovado ao final. Os pesquisadores ficaram felizes com a notícia”, ressaltou o deputado Lucas.
Para o parlamentar, a expectativa agora é que nos próximos meses, com a liberação desse repasse financeiro, os cientistas rondonienses vão poder aprofundar ainda mais suas pesquisas.
COOASA
Os professores participam da COOASA como colaboradores na elaboração e em parte da execução do projeto, juntamente com engenheiros agrônomos, engenheiros florestais, arquitetos e profissionais de outras áreas. O professor Paulo Santos é um dos conselheiros da cooperativa em Guajará-Mirim. “Tudo é voltado à execução e manutenção do projeto”, diz.
Texto: Jônatas Luiz – Assessoria parlamentar
Foto: Maicon Romano/Arquivo pessoal