Profissional tira dúvidas sobre a doença e formas de prevenção
Nas últimas semanas, notícias de casos de febre maculosa tomaram os meios de comunicação de todo país. O alerta veio após a morte de quatro pessoas infectadas no interior de São Paulo e o diagnóstico da doença em várias outras que seguem internadas.
A febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. Ela pode alterar desde as formas clínicas leves e atípicas até mais graves, com maior taxa de letalidade. A doença é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida, principalmente, pela picada do carrapato estrela.
De acordo com o coordenador do curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU Cacoal, Jair Sábio de Oliveira Junior, a transmissão da doença acontece quando o carrapato infectado fica, pelo menos, quatro horas fixado na pele da pessoa. “É preciso ficar atento, pois os parasitas mais jovens e menores são os mais perigosos, isso devido à dificuldade de serem vistos. Não há transmissão da doença entre pessoas”, afirma.
Ainda segundo o professor, os primeiros sintomas aparecem de dois a 14 dias depois da picada do carrapato. Os principais sintomas são febre alta, dor no corpo, dor de cabeça e desânimo. Com a chegada das férias, muitas pessoas costumam passar o período na zona rural. “Se estiverem em um ambiente em que possam existir carrapatos, o ideal é examinar o corpo cuidadosamente a cada três horas, além de usar roupas mais claras, pois facilita para enxergar melhor os parasitas. Também é importante ter cuidado ao retirar o carrapato que estiver grudado na pele”, explicou.
Ainda de acordo com o profissional, é preciso estar atento ao aparecimento dos sintomas, pois são comuns a vários tipos de infecção, e procurar um médico para diagnóstico.
Aline Boone-Assessoria de Imprensa/UNINASSAU Cacoal