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Corpo do jornalista José Luiz Alves é sepultado na capital

Corpo do jornalista José Luiz Alves é sepultado na capital

Jornalista trabalhou por 10 anos apresentando o programa “Campo e Lavoura”

PORTO VELHO – Foi sepultado na manhã deste domingo o corpo do veterano jornalista José Luiz Alves, que depois de vários dias internado, lutando contra um problema cardíaco, morreu, na tarde deste sábado, 15. José Luiz é um pioneiro do jornalismo que fazia cobertura dos assuntos de Rondônia desde o anos 1970. Atualmente, José Luiz fazia parte do corpo de colaboradores do grupo SGC faleceu. Durente 10 anos, Zé também apresentou o programa “Campo e Lavoura”, sempre abordando trazendo informações sobre, agricultura, pecuária e meio-ambiente, pelos “Bons serviços prestados ao agronegócio em Rondônia” deixou sua história no jornalismo.

O velório acontecerá às 21 horas deste sábado na Capela 2 da Funerária Universal no bairro São Cristóvão,  e vai até as 9.30 de amanhã. O enterro está previsto para às 10h00 de domingo.

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No SGC, José Luiz Alves iniciou em 2013, o programa Campo e Lavoura pela então Rádio Globo Rondônia, e depois, com a repercussão do programa, migrou para a Rede TV! com exibição em rede estadual, nos sábados pela manhã. Foi referência em coberturas jornalísticas sobre o agronegócio e defendia o uso sustentável da terra.

HISTÓRIA

Natural de São Pedro do Sul, no Rio Grande do Sul, desde cedo labutando na área rural, José Luiz Alves, conquistou espaço na imprensa gaúcha, se tornando inclusive repórter da revista Veja, para cobrir o Centro-Oeste brasileiro, mais tarde como sub-editor do caderno rural do Jornal do Brasil, se destacando sob a orientação do saudoso Paulo Henrique Amorim. Na atualidade, ele apresenta programas rurais na Rede TV! Na rádio Transamazônica, escreve sobre os mesmos temas colunas para o Diário da Amazônia e para os portais de noticias do Diário da Amazônia e Rondonidinâmica. Acompanha todas as informações envolvendo o agronegócio rondoniense e nacional, assim como nos finais de semana não dispensa o churrasco e o chimarrão.

Com amplo conhecimento da política nacional e como repórter da revista Veja, Jornal de Brasília e Rádio Guaíba (RS), acumulou vasto conteúdo que resultou nos livros de sua autoria: Memórias Torturadas (Litero Técnica, s/d), que retrata os tempos da ditadura militar, das fugas e do exílio politico. Lançou Brasiguaios: Destino Incerto (Global, 1990), relatando a vida dos brasileiros que vivem à margem da lei no Paraguai, e Porto dos Gaúchos, no Coração da Selva: Uma história real, (Unigráfica, 2002). mostrando o primeiro projeto de reforma agrária na Amazônia. Com o livro Genocídio no Madeira (Protexto, 2012), por sua vez, revela o que já se devastou na Amazônia e o que ainda pode acontecer nesta região rica e ao mesmo tempo maltratada, e, por último, lançou Centro-Oeste e Rondônia – depois de Getúlio e Juscelino (Editora Protexto, 2019), mostrando epopéia da construção da rodovia hoje RO-364 e o desenvolvimento da região Oeste brasileira.

Fonte: Portal SGC

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