Após 15 dias de intensas atividades preparatórias no Curso de Prevenção Rápida em Recinto Carcerário, 31 agentes penitenciários se formaram em cerimônia realizada na manhã desta terça-feira (25), no espaço aberto do Palácio Rio Madeira, em frente ao edifício Rio Pacaás Novas. Eles estão preparados para atuar nas adversas situações de crise no ambiente prisional, retomando o controle de forma rápida, aplicando procedimentos e técnicas adequadas, dentro da legalidade e com uma nova postura. O curso aconteceu em Porto Velho, na base de selva da 17ª Brigada do Exército. Promovido pelo Governo de Rondônia, através da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), o Curso de Intervenção Rápida em Recinto Carcerário foi ministrado pela Diretoria Penitenciária de Operações Especiais do Distrito Federal (DPOE/DF), sob o comando dos militares Luis Mauro Albuquerque (atual secretário de Justiça do Rio Grande do Norte-RN) e Maiquel Mendes (atual secretário Adjunto-RN). E contou com o suporte pedagógico da Escola de Estudos e Pesquisas (ESEP) da Sejus. Aguardados por autoridades e familiares, os formandos chegaram ao local da solenidade marchando, entoando uníssono um “grito de ordem”. E após a execução do Hino de Rondônia, pela banda orquestral da Polícia Militar, receberam o certificado de conclusão das mãos do governador Daniel Pereira, do secretário de Justiça de Rondônia, Adriano de Castro, e do diretor da ESEP, Cláudio Negreiros. O governador Daniel Pereira destacou que um dos compromissos do Estado é qualificar os servidores da melhor forma possível. “Se o Estado espera um serviço especial dos servidores, precisa também viabilizar condições especiais”, disse acrescentando que este grupo de agentes penitenciários aproveitou a oportunidade que teve, concluindo com bom aproveitamento um curso de alto nível. O titular da Sejus, Adriano de Castro, lembrou que o curso conta com instrutores que possuem experiência com intervenções em presídios de vários estados do país, e falou sobre a importância da preparação dos agentes para lidar com a criminalidade. “À medida que o crime se organiza, cria facções, o Estado tem que ter a resposta. Esse curso é a forma inteligente, técnica, profissional, de responder às investidas que ameaçam a ordem no sistema prisional e a própria segurança da sociedade”, pontuou Adriano. Para o corregedor Geral da Secretaria de Justiça, João Rodrigues, deve ser elencado que o curso não somente prepara os agentes para o uso adequado da força em situações de crise, mas também os prepara para buscar as soluções por meio de procedimentos que preservam a legalidade, ética e a segurança. Falando em nome do corpo de instrutores, Maiquel Mendes, explicou que “o grupo é preparado para dar uma resposta rápida e eficaz, impedindo avanço de rebeliões e motins”, e que eles serão multiplicadores aqui no Estado, passando para outros colegas técnicas e procedimentos que aprenderam na formação. Ainda enalteceu a participação de todos os agentes, incluindo os que saíram no decorrer do curso – 137 pessoas se inscreveram para o teste físico, 57 iniciaram o curso, e 31 concluíram. “Todos vocês, com certeza, já são servidores melhores, e com uma nova mentalidade”, concluiu. Texto: Lucas Tatuí Fotos: Daiane Mendonça]]>