Os casos de tuberculose avançaram em Porto Velho. Dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), mostram uma linha de crescimento desde 2020.

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas. A doença é causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch.

Segundo a Semusa, em um ano, o crescimento da doença na capital foi de mais de 8%. Em 2021, 443 casos foram registrados, já em 2022, o número chegou a 482.

Em um comparativo mais longo, os números são ainda mais assustadores. Nos últimos dois anos, o crescimento da doença na capital foi de mais de 20%. Isso porque, em 2020, a Semusa registrou 384 casos de tuberculose em Porto Velho, contra 482 no ano passado.

Ainda segundo a pasta da saúde, neste ano os dados também já são expressivos. O número de pessoas confirmadas com a doença chegou a 195 no primeiro semestre.

Vacinação

Para barrar esses crescimentos da doença, vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin) imuniza contra a tuberculose. A vacina protege, principalmente, contra as formas mais graves da doença, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar.

Mas por outro lado, segundo a Agência Estadual de Vigilância em Saúde, a procura pelo imunizante caiu.

“Então o apelo da gente é que a população volte a frequentar os postos de vacina, volte a completar o seu quadro de vacina, para poder fazer frente a essas endemias“, disse Gilvander Gregrório, diretor da Agevisa.

Quem deve tomar a vacina BCG? 

A vacina BCG deve ser ingerida o mais precocemente possível, de preferência antes de o bebê deixar a maternidade. É importante destacar que, para os recém-nascidos receberem a vacina, eles devem apresentar um peso igual ou maior que dois quilos e estarem em perfeitas condições de saúde.

O imunizante é indicado para crianças de até quatro anos, 11 meses e 29 dias e também é recomendado para contatos intradomiciliares de pacientes com hanseníase.