A Comissão de Transportes e Obras Públicas da Assembleia Legislativa de Rondônia aprovou nesta terça-feira (16) dois requerimentos, que serão encaminhados ao governo estadual. Um, com sugestões de todos os membros presentes, para saber o atual poder de endividamento do Poder Executivo. O outro para detalhar os futuros convênios a serem firmados com os municípios, de autoria da deputada Ieda Chaves (União Brasil).
Presidente da Comissão, o deputado Cássio Gois (PSD) relatou os temas mais relevantes da visita de uma comitiva rondoniense, liderada por ele, ao Mato Grosso. O objetivo foi o de conhecer as inovações que aceleraram os investimentos e vêm dando resultados positivos na economia, principalmente no tocante ao agronegócio com fomentação constante e boas estradas com manutenção em dia e de boa qualidade. “As estradas já estão sendo executadas com nova tecnologia,” afirmou.
Ele destacou a criação da Secretaria de Infraestrutura e Logística, que substitui funções do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes, como um dos fatores fundamentais para impulsionar o desenvolvimento no setor. “Muitos estados já estão copiando esse modelo. Antes de a reforma administrativa sair do papel, o estado vinha enfrentando dificuldades apesar de figurar entre os maiores produtores de soja do mundo,” acrescentou.
Participando como convidado do debate, o deputado Pedro Fernandes (PTB) frisou que Rondônia tem boa capacidade de endividamento. Conforme observou, sem comprometimento da continuação de outros investimentos. Contrair empréstimo, segundo ele, é uma alternativa rápida e segura de garantir retorno econômico, realizando com urgência os serviços essenciais que necessitam ser feitos o quanto antes.
Já o deputado Luizinho Goebel (PSC) frisou que só não concorda com possíveis cobranças de novos impostos. “Os produtores rurais e os comerciantes já não suportam mais a alta carga tributária. E aqui falo dos governos federal e estadual e também das próprias prefeituras. Infelizmente, temos sérios problemas nas malhas viárias estaduais e federais. Mas, criar impostos, é o mesmo que matar a galinha dos ovos de ouro da arrecadação,” disse.
Texto: Antônio Pessoa I Secom ALE/RO
Foto: Antônio Lucas I Secom ALE/RO