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CRÔNICA – PORQUE É NATAL – AUTOR: ARIMAR SOUZA DE SÁ

CRÔNICA – PORQUE É NATAL – AUTOR: ARIMAR SOUZA DE SÁ

ARIMAR

PORQUE É NATAL – Autor: Arimar Souza de Sá

 

Um dia, quando a estrela brilhou lá no céu, fez-se um silêncio no universo, e a calmaria se fez tão profunda, que dava até para ouvir o nascer das plantas. Os rios sorriam em burburinhos e as águas revoltas, pararam por um instante, para saudar o maior espetáculo da terra: O Nascimento do menino Jesus!

Os pássaros que voavam ao sabor dos ventos, as chuvas, as matas, os animais, o universo inteirinho, curvaram-se, quando o ventre sacro-santo da Virgem Maria, nasceu o filho do criador, Jesus, o Nazareno.

Ali, na alegria dos humildes, sob o império do amor, debruçada na manjedoura, Maria se curvava também na simbiose espiritual que se estabelecia a partir daquele instante, entre Deus e os Homens.

Ali, sob a densidade espiritual que veio despojada em nuvens de graças vindas lá do céu, ouvi-se uma Voz Clarão: “Louvado seja o Deus do Universo”. E os Séculos se passaram, passaram, e já se vão, 2.016 anos, mas o norte dos homens ainda continua ali, vivo, na manjedoura, onde Cristo Nasceu…

…As festas natalinas são sempre assim, têm esse dom fantástico de convergir os homens para a reflexão! Criamos nós, os cristãos, um clima meio místico, uma atmosfera excitante, voltada para as emoções.

Sentimo-nos embalados em sonhos e fantasias e remetemo-nos para o passado, para sermos também, como Jesus cristo, novamente um menino.

E nesse clima, é fácil recordar as palavras do supremo mestre: ”Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o reino do céu”. “Em verdade, em verdade eu vos digo, aquele que não tiver a alma pura como de uma criancinha, não entrará no reino de Meu Pai”.

Todo ano, quando está chegando o natal, somos embalados assim, pela alegria viver e provocamos tempos novos na nossa imaginação.

Quando chove, a gente acha que as águas caem do céu mais suavemente; as neves, do trenó do bom velhinho, descem com mais suavidade e beleza e esquecemos do frio que elas transportam, o que vale é o amor.

São momentos que, em plena recessão, é permitido sonhar com nozes, passas, uvas, maças, champanhe, brinquedos, pudins, doces, salgados, muita comida, enfim, mesa farta; coma quem quiser. E haja dinheiro!

Não é em vão que quase se foram mais de dois mil anos e nada é diferente nesta época.

Quando incorporamos o clima natalino, os nossos corações explodem de alegria, lembramos do amor, esquecemos do ódio e perdoamos: as maldades que fizemos e que nos fizeram; e quando se aproxima meia noite, choramos, lembramos do ente querido que se foi, e que bem poderia estar ali, presente, participando também da festa. Que pena!

Pomos de lado, o nosso lado tosco e nos arrumamos, nos despimos de nossas friezas e desigualdades e nos confraternizamos. É festa!

Esquecemos de nossas feiúras, da feiúra dos outros, de nossa gordura, da gordura dos outros, enfim, dos anzóis dos nossos olhos e do cisco nos olhos dos outros que as vezes colocamos.

Os tiranos perdoam, o judiciário liberta alguns presos, os juízes entram em recesso para não julgar; o comércio deita e rola, e as companhias aéreas que nunca se previnem para as festas de fim de ano, nos dão um baile nos aeroportos e haja espera, mas o stress é menor que o do dia a dia.

Homens e mulheres se agitam, crianças esperam presentes do papai noel; famílias inteirinhas se reúnem, trocam afeto e presentes, louvam o senhor…

Mas, infelizmente, o natal não é uma festa de todos. Porque não fazem parte deste show, os velhinhos desamparados, os meninos de rua, os doentes nos hospitais, os inquilinos dos cárceres; nem muito menos os que habitam os afogados, os guetos, ou os vãos das grandes avenidas. Para estes a Minha Prece.

Para os que me acompanharam na Rádio Cultura e no WWW.rondonoticias.com.br, aos clientes da advocacia, o meu apreço e o sincero agradecimento pela paciência e pela confiança que me conferiram e depositaram este ano.

O Natal finalmente é isso aí. È a aproximação com Deus.

É uma espécie de clemência do próprio universo, dando férias ao cansaço do corpo, recolhido das agruras do cotidiano brutal, quando se peita a realidade com injustiças, suor e sangue, na luta da mente e do espírito, nessa cruzada íngreme de levar a vida…

A estes bravos, forjados com a têmpera no sol, a alegria imensa de lhes dirigir o desejo de um natal feliz, e um ano novo recheado de realizações e glórias. E alguns lembretes:

È preciso sacudir o coração enquanto ele pulsar;

È preciso sempre sorrir, antes que os nossos rostos, vincados com os nossos próprios horrores, não possam mais sorrir;

È preciso odiar menos, porque um pedaço de tudo somos nós, o outro pedaço são as circunstâncias da vida;

É desejar, enfim, o bem, porque somos parte do bem, a maior parte é Jesus!

FELIZ NATAL E QUE VENHA 2.016, DE PAZ, AMOR E REALIZAÇÕES. PORQUE É NATAL!

O AUTOR É JORNALISTA, ADVOGADO E APRESENTADOR DO PROGRAMA A VOZ DO POVO, DA RÁDIO CULTURA FM, 107,9, DE SEGUNDA A SEXTA, AO MEIO DIA.

Email: [email protected]

Fonte: Rondonoticias

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