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Deputada federal Jaqueline Cassol propõe pena mais rígida para quem cometer crimes na internet

Deputada federal Jaqueline Cassol propõe pena mais rígida para quem cometer crimes na internet

Parlamentar quer tipificação penal ao internauta que espalhar Fake News e conteúdo que provoque danos físicos ou psicológicos

A deputada federal Jaqueline Cassol (PP-RO), vice-líder do Progressistas na Câmara dos Deputados, protocolou projeto de lei que busca tornar mais rígidas as penas para os crimes cometidos na internet. A parlamentar propõe, também, a criação de penas específicas para quem criar ou disseminar informações falsas ou materiais com potencial de causar danos à integridade física, psíquica ou moral.

Para pedir o aumento da pena, em um terço para crimes contra a honra cometidos na internet, a parlamentar se baseia, entre outros itens, na repercussão avassaladora que boatos podem ganhar ao serem expostos na internet. “Algumas pessoas são levadas à atentar contra si, por causa da dimensão que uma informação falsa pode tomar”, disse Jaqueline Cassol.

A deputada também requer a criação de penas específicas para quem criar ou espalhar Fake News, ou conteúdo nocivo à integridade física, psíquica ou moral, além da responsabilização dos provedores de internet sobre o conteúdo publicado. O texto foi elaborado após o surgimento de vídeos que induziam crianças ao suicídio e automutilação, no começo deste ano. “Existem campanhas, altamente nocivas, especialmente para as crianças, que são levadas a promover autolesões e algumas vezes até atentar contra a própria vida. É dificil entender a motivação desse tipo de atividade, mas certamente, quem exibe conteúdo dessa natureza deve ser penalizado”, destacou a deputada Jaqueline Cassol.

O texto também cria dispositivos de proteção para consumidor, uma vez que, pede o aumento de pena para responsáveis por páginas maliciosas que vendem produtos que não são entregues, ou simulam a venda para roubar dados.

O Projeto de Lei 3857/2019 foi protocolado no começo de julho e está em análise pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

Da assessoria da deputada

  

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