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Desemprego sobe para 8,8% no primeiro trimestre de 2023; número de desocupados chega a 9,4 milhões

Desemprego sobe para 8,8% no primeiro trimestre de 2023; número de desocupados chega a 9,4 milhões

Dados relacionados ao emprego no país foram divulgados pelo IBGE e também apontam um aumento na taxa de informalidade, que alcançou 39% da população ocupada

Fila de trabalhadores no teatro municipal de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, para se candidatar a uma vaga de emprego na rede Mufato – carteira de trabalho – desemprego – trabalho – candidato a vaga de emprego – contratação de mão de obra – funcionario registrado em carteira profissional

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 28, a taxa de desocupação no Brasil fechou em 8,8% no trimestre de janeiro a março de 2023. O número representa um aumento de 0,9 ponto percentual (p.p.) do desemprego em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2022, quando a taxa era de 7,9%. Ainda assim, o dado recuou 2,4 p.p. ante o mesmo período do ano anterior, quando a desocupação era de 11,1%.

Em números absolutos, a população desempregada bateu 9,4 milhões de pessoas, o que representa um aumento de 10,0% (mais 860 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e um recuo de 21,1% (menos 2,5 milhões de pessoas) nos últimos 12 meses. O contingente de pessoas ocupadas está em 97,8 milhões e sofreu um recuo de 1,6% (menos 1,5 milhão de pessoas empregadas), quando comparado ao trimestre anterior, e cresceu 2,7% (mais 2,6 milhões de pessoas empregadas) em relação o mesmo trimestre do ano anterior.

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), feita pelo IBGE, também trouxe dados a respeito do volume de postos de trabalho com carteira assinada. De acordo com o levantamento, o número de trabalhadores CLT no setor privado manteve estabilidade no trimestre. Portanto, a queda nos níveis de ocupação deve ser atribuída à redução do número de trabalhadores sem carteira no setor público (-7%) e privado (-3,2%). Entre os setores, Serviços (-4,3%), Administração Pública (-2,4%), Agricultura (-2,4%), Construção (-2,9%) e Comércio (-1,5%) apresentaram as quedas mais expressivas no total de trabalhadores sem carteira. Também houve um aumento na taxa de informalidade, que alcançou 39% da população ocupada, o que representa 38,1 milhões de trabalhadores informais. Em comparação ao trimestre anterior, o aumento foi residual, de 0,2%. Entretanto, no mesmo trimestre de 2023 a taxa estava acima, em 40,1%. Confira abaixo os principais dados divulgados pela PNAD Contínua.

  • Taxa de desocupação: 8,8%
  • População desocupada: 9,4 milhões de pessoas
  • População ocupada: 97,8 milhões
  • População fora da força de trabalho: 67 milhões
  • População desalentada: 3,9 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 36,7 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 12,8 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,2 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,7 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,1 milhões
  • Taxa de informalidade: 39%

FONTE: JOVEM PAN

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