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Eleições 2026: lideranças começam a articular sucessão de Marcos Rocha e nomes como Marcos Rogério, Fúria e até Léo Moraes passam a circular

Eleições 2026: lideranças começam a articular sucessão de Marcos Rocha e nomes como Marcos Rogério, Fúria e até Léo Moraes passam a circular

Faltando pouco menos de dois anos para as eleições gerais de 2026, lideranças políticas de Rondônia começam a se movimentar para a sucessão do governador Marcos Rocha, dos senadores Confúcio Moura e Marcos Rogério, além dos atuais deputados federais e estaduais.

No tabuleiro, nomes como do prefeito recém-eleito, Léo Moraes (Podemos), Adaílton Fúria, principal nome do PSD, Marcos Rogério (PL) Sérgio Gonçalves (UB), atual vice-governador, além do prefeito de Porto Velho (até o dia 31/12) Hildon Chaves, são os nomes que mais circulam. No caso de Moraes, durante a campanha ele assumiu o compromisso de cumprir o mandato na íntegra, e dificilmente estará na disputa.

De concreto, com chances reais de entrar na disputa, Fúria, Rogério e Gonçalves, já Hildon Chaves vai depender do cenário em 2026, do desempenho de Moraes à frente da prefeitura e claro, de se manter politicamente vivo até lá.

Outra disputa forte será das duas vagas ao Senado. O próprio Confúcio poderá ser candidato à reeleição, mas depende fortemente do desempenho do governo Lula da Silva em ações concretas em Rondônia. Essa semana, Confúcio esteve reunido com lideranças do MDB de olho na reestruturação do partido.

Recentemente, o deputado federal Lúcio Mosquini, presidente regional da legenda, declarou que pretende mudar de partido por conta do alinhamento do MDB com o PT. Em Brasília, circula a informação que o atual governador do Pará, Elder Barbalho deve ser vice de Lula em 2026. Se confirmar a aliança, Mosquini, que já se comporta como oposição ao governo, deve trocar de legenda.

Mosquini também já sinalizou que pretende entrar na briga pelo governo, mas o indicativo é que estaria tentando ‘garantir a posição de vice’, possivelmente de Marcos Rogério, com quem tem forte alinhamento.

Também de olho em uma vaga no Senado estão a deputada federal Silvia Cristina, cujo trabalho com o Hospital do Amor (antigo hospital do Câncer), e junto às APAEs, garantem um forte capital político, e chances reais de conseguir uma das vagas. Correndo por fora, e com possível apoio de Léo Moraes, o deputado federal Fernando Máximo, atualmente no UB, deve migrar para outra legenda e entrar na briga por das cadeiras do Senado.

O futuro político de Máximo, no entanto, ainda é incerto e depende de uma série de probabilidades, incluindo investigações em andamento sobre sua gestão à frente da secretaria de Saúde de Rondônia, cargo que deixou para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados.

Também não pode ser descartado, nomes como Mariana Carvalho, candidata derrotada à prefeitura de Porto Velho este ano, e deve voltar à disputa em 2026.

Também de olho numa das cadeiras do Senado, o governador Marcos Rocha, candidato natural na disputa, com fortes chances de ser eleito em virtude da máquina governista, que em ano de eleição funciona como nunca.

Apesar da temporalidade relativamente distante, os grupos estão se articulando para garantir os cargos majoritários, e o resultado vai depender, e muito, do desempenho de prefeitos eleitos este ano nas principais cidades de Rondônia, incluindo a capital.

Na Câmara, nomes fortes devem ressurgir

O ex-prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires não esconde de ninguém que está disposto, a depender do cenário, de disputar uma das cadeiras da Câmara dos Deputados. Reeleito com pouco mais de 65% dos votos em 2016, quando deixou o comando da segunda maior cidade de Rondônia, Pires tinha quase 80% de aprovação, disputou o Senado em 2018 quando alcançou a expressiva votação de quase 200 mil votos, distribuídos em praticamente todos os municípios do Estado.

O ex-senador Valdir Raupp também vem sinalizando que pode ser candidato à Câmara dos Deputados. Em 2018, afetado pelas investigações da Lava Jato, o ex-senador ficou em sexto lugar, obtendo 80.370 votos, perdendo até mesmo para o ex-deputado federal Carlos Magno. Raupp teve os processos arquivados por falta de provas e é um dos cotados a entrar na briga por uma das oito cadeiras na Câmara.

Nomes como Jaqueline Cassol, Lindomar Garçon (recém eleito prefeito de Candeias do Jamari), Joliane Fúria (esposa do prefeito de Cacoal, Adaílton Fúria), além de Marcelo Cruz (atual presidente da Assembleia) e Expedito Netto também devem entrar na disputa.

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