Os celulares com 5G mais baratos do mercado na atualidade são o Galaxy M23, da Samsung, e o Xiaomi Redmi 9, vendidos por até R$ 1.500.
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O preço médio da categoria de celulares no Brasil foi de R$ 1.845,25 em 2021, alta de 19,51% em relação a 2020, segundo a consultoria IDC.
Dos mais de 40 mil anúncios de celulares na plataforma de vendas da OLX, metade já é de smartphones compatíveis com o 5G. Conforme Regina Botter, gerente-geral da OLX, normalmente o preço de um celular seminovo na plataforma digital da empresa pode ser até 38% menor do que o de um novo. “Um item pode ter três ou quatro vidas úteis. Em média, nossos consumidores têm R$ 4 mil em produtos que não utilizam mais e podem ser comercializados como usados. Isso viabiliza tanto a compra de itens por preços menores para quem precisa quanto uma renda extra para quem tem algo a vender”, diz.
Reinaldo Sakis, gerente de pesquisas de mercado da IDC, diz que, além do interesse em buscar um aparelho compatível com a nova rede de internet móvel, o brasileiro precisa gastar menos, o que leva à procura de celulares usados. “A tendência de crescimento de vendas de celulares seminovos tem a ver com o momento nacional. O brasileiro não tem renda o suficiente para comprar um smartphone novo, mas ele é um produto necessário”, diz Sakis. Segundo pesquisa da IDC, o faturamento do mercado de smartphones usados no Brasil foi estimado em R$ 2,8 bilhões em 2021, com expectativa de atingir R$ 5 bilhões em 2024.
PLATAFORMAS
Listada na B3, a Bolsa brasileira, a Allied Tecnologia, que atua na distribuição de eletrônicos no País, observa que o gasto médio na compra de dispositivos subiu de R$ 506, no segundo trimestre de 2021, para R$ 750 no de 2022.
No fim do ano passado, a empresa anunciou a aquisição da Brused, de compra e venda de iPhones usados. Em junho, a empresa lançou um novo portal de comércio eletrônico, o Trocafy, no qual venderá produtos de todas as marcas.
Assim como a Trocafy, a Trocafone compra celulares e faz uma reforma para revendê-los com certificação de qualidade e garantia.
“Já passamos pela migração para o 4G no passado. O que acontece nessas mudanças é que a maioria das operadoras quer migrar a base de clientes para a nova tecnologia. Nesse momento, elas oferecem aos clientes a possibilidade de trocar celular 4G por 5G. Isso aumenta o número de aparelhos seminovos do inventário”, afirma Guille Freire, cofundador e CEO da companhia. (Colaborou Jessica Brasil Skroch)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.