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LUTO: Morre em São Paulo, “Marrom Silva” narrador de rodeio pioneiro em RO

LUTO: Morre em São Paulo, “Marrom Silva” narrador de rodeio pioneiro em RO

“Marrom por muitos anos residiu em Colorado do Oeste, além de locutor era servidor público, lotado no DER”

Marrom Silva Antes, nos tempos ágio da profissão
Marrom Silva atualmente

Colorado do Oeste e cidades circunvizinhas estão de Luto pela  morte de Jesus leite da Silva, o Locutor de rodeio (Marrom Silva), na manha desta quarta-feira (02), dia de finados, em São Carlos – SP aos 62 anos de idade.

Marrom Silva nome Artísitico que usou, também era servidor público estadual, lotado no Departamento de Estrada e Rodagem “DER”. Em Rondônia foi o pioneiro na arte de narrar os rodeios, começando em Coloreado do Oeste, aos poucos seu trabalho e a sua voz foi ganhando dimensões, saindo do Estado de Rondônia e ganhando o Brasil a fora, sempre teve como ídolo o narrador “Asa Branca”

Marrom morou por vários anos em  San Berrio, na região de Boston, Estado Unidos, ao retornar pra o Brasil, mas precisamente para Vilhena, anda tentou retomar a carreira de narrador de rodeio, mas já não era o mesmo e com agravamento de seus de saúde, entre outros a diabete, foi saindo de cena e passou a cuidar da saúde, seno necessário mudar-se para São Carlos no Estado de São Paulo em busca de melhor tratamento. Antes de ir o povo do Cone Sul demonstrando sua generosidade, se reuniram e preparam um leilão para arrecadar recursos e entregues a Marrom Silva.

O locutor rondoniense mantinha um timbre e dicção em sua voz, que facilitava a inteiração com o publico amante de rodeio que lotava as arenas para presenciar a montaria dos peões profissionais em touros e também ouvir a comunicação de Marrom Silva que dava brilho e animação ao show dos peões. Tinha a facilidade de criar os versos que faziam parte de seu show particular, versos  como esse: “Oh! barbaridade quem tem amor tem saudade, se Whisky fosse água, era água que eu bebia, se loira fosse jeans era o tecido que eu usaria, se morena fosse gravata do meu pescoço jamais sairia, se paixão pela duas matasse eu queria morrer 100 vezes por dia”.

NOTA

Fica aqui o meu sentimento a seus familiares e amigos, em vida tive a oportunidade de registrar no extinto jornal o Estadão do Norte, a primeira noite de narração de Marrom Silva, aqui em Colorado do Oeste, nos pequenos rodeios com arquibancadas de madeiras na área do Ginásio Claudio Coutinho, no pátio da Cabrazem até chegar no Parque de Exposição hoje denominado Parque de Exposição prefeito “Marcos Donadon”. Descanse em paz amigo Marrom Silva.

Texto Luiz LOBATO

Fotos Divulgação

 

fonte Noticioso Rondonia

 

 

 

 

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