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Marcos Rocha e mais oito governadores deixam de enviar à PGR informações sobre hospitais de campanha

Marcos Rocha e mais oito governadores deixam de enviar à PGR informações sobre hospitais de campanha

Marcos Rocha, governador de Rondônia, e mais oito governadores deixaram de enviar à Procuradoria-Geral da República (PGR) informações sobre a instalação dos hospitais de campanha para tratamento de COVID-19.

A lista é composta por:

-Camilo Santana (Ceará)

-Coronel Marcos Rocha (Rondônia)

-Eduardo Leite (Rio Grande do Sul)

-Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte)

-Ratinho Júnior (Paraná)

-Renato Casagrande (Espírito Santo)

-Waldez Góes (Amapá)

-Wellington Dias (Piauí)

No dia 12 de março, a subprocuradora-geral, Lindôra Araújo, enviou ofícios aos 27 governadores questionando quantos hospitais foram instalados em cada local, quantos foram construídos e não entraram em funcionamento e as unidades ativas atualmente.

Os governadores também foram questionados sobre data e motivo do fechamento dos hospitais desativados, e qual a destinação de insumos e equipamentos.

O prazo para a resposta venceu no dia 19, mas alguns governadores pediram uma prorrogação, que foi concedida.

Após varias denúncias de irregularidades na administração dos recursos federais destinado ao combate à pandemia, na chamada  “Farra do Covidão” , a PGR espera fazer uma análise das informações enviadas  pelos estados, bem como avaliará as providencias a serem tomadas aos estados que não prestarem as informações requeridas em oficio.

Em Rondônia:

Operação Dúctil II investiga desvios de recursos públicos destinados ao combate da Covid-19. Em Junho de 2020, a Polícia Federal deu cumprimento a 10 mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Velho, São Miguel do Guaporé e Guajará-Mirim, em Rondônia. Foi a II Operação Dúctil deflagrada para desarticular esquema de fraudes na aquisição emergencial de materiais e insumos médico-hospitalares para atendimento das demandas da Secretaria de Saúde de Guajará-Mirim no combate à Covid-19.

A ação decorre de mais um trabalho conjunto entre a Polícia Federal, Controladoria-Geral da União e Ministério Público Federal. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal de Rondônia.

Os empresários investigados já foram indiciados anteriormente no inquérito policial pelos crimes de fraude à licitação, falsidade ideológica e associação criminosa, por supostas fraudes em chamamentos públicos da Secretaria Estadual de Saúde de Rondônia.

Não esqueçamos a empresa que vendeu testes de COVID-19 para RO por intermédio de ex-parceira de negócios de Júnior Gonçalves (chefe da casa civil do estado de Rondônia) foi alvo da PF!

Júnior Gonçalves ( Chefe da casa civil) e Maíres Natália de Carli

Em maio de 2020, a empresa que vendeu ao Governo de Rondônia, sem licitação, 100 mil testes rápidos para a Covid-19 tem como representante a empresária Maires de Carli, que é ou foi vice-presidente de uma empresa pertencente ao também empresário Junior Gonçalves, atual chefe da Casa Civil do Governador  de Rondônia, coronel Marcos Rocha (PSL), e que ganhou o cargo após a falência do grupo Gonçalves, de propriedade de seu pai.

O Governo pagou três milhões, cento e cinqüenta mil reais (adiantados) para a empresa Buyerbr, dentro de um contrato que chega a dez milhões e quinhentos mil reais. A tal Buyerbr apresentou como único critério para ganhar o contato a entrega do material em menor tempo, mas não o fez.

Ligada a Junior Gonçalves, Maires de Carli é representante  da empresa Buyer Br, de Barueri (SP), a mesma firma que vendeu os kites, recebeu parte do dinheiro adiantado e não entregou o material.

FONTE:rondoniadagente.

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