O Ministério Público constatou que o denunciado matou Rosilene nas condições previstas na qualificadora do feminicídio
O MPRO, por meio da 37ª Promotoria de Justiça da Capital, denunciou junto a 2ª Vara do Tribunal do Júri da comarca de Porto Velho, o policial federal aposentado, pelo assassinato de sua ex-companheira Rosilene Chaves de Oliveira, crime ocorrido na madrugada de 04 de agosto de 2021, na residência dele.
O Ministério Público constatou que o denunciado matou Rosilene nas condições previstas na qualificadora do feminicídio; por motivo torpe, haja vista que o acusado via a vítima como seu objeto, havendo inclusive, histórico de agressões psicológicas e físicas contra ela; meio cruel, sendo que o acusado impôs a vítima um grande e desnecessário sofrimento decorrente de espancamento e ainda a deixou agonizar durante a overdose de cocaína, e ainda recurso que dificultou a defesa da vítima, eis que ela, além de estar sozinha com ele na casa, encontrava-se em crise de overdose de cocaína, portando não poderia fugir ou tentar qualquer ato para tentar se salvar.
Pedido de Cautelar:
No mesmo documento, o Ministério Público requereu como medida cautelar, que o denunciado fosse proibido de se aproximar e/ou manter qualquer tipo de contato com os informantes e testemunhas. Uma forma também de protegê-las e resguardar a instrução processual que se inicia.