Foram momentos eternizados vividos pelos Jornalistas Miro Costa e Luiz Lobato, na visita a residência do decano e reconhecido profissional da Imprensa do estado de Rondônia, o conceituado Jornalista, Cláudio Jerônimo Paiva, o Claudinho Paiva, que reside na Rua Santa Rita 4782, Setor Industrial de Porto Velho RO.
Claudinho, foi também um dos melhores atletas na posição de volante, o antigo cabeça de área, tendo jogado em diversos clubes de Porto Velho e na seleção do Estado que enfrentou a seleção Master do Brasil. Em 1974 se tornou campeão pelo Bota Fogo, presidido pela empresária Maria Camacho.
Claudinho relembrou os momentos áureo do futebol rondoniense na era amadora, em que a torcida lotava o Estádio Aluízio Ferreira, com disputa entre Flamengo, Bota Fogo, Moto, Clube, Ypiranga, Ferroviário, São Domingo, Cruzeiro, Vasco da Gama e Esporte Clube Rondônia. Ele fala com orgulho do título de Campeão pelo Bota Fogo em 1974, o alvinegro portovelhense era conhecido O Laranja Mecânica. “No intervalo do primeiro, para o segundo tempo, no vestuário os atletas chupavam laranja e voltavam a mil por hora, detonando os adversário e goleando”, dai o codinome Laranja Mecânica, fazendo uma alusão a timaço da seleção da Holanda no campeonato Mundial de 1974, que jogava com o uniforme cor de laranja, “Era o carrossel holandês”.
Com pesar e tristeza ele lamenta o falecimento de quase todos os colegas de Boto Foto que foram campeão, ainda vivos estão: Claudinho, Kimani, Alemão e Nato.
Miro Costa, fotografo jornalista, voltou ao tempo que trabalhou com Claudinho no Jornal o Estadão, quando a sede era na Rua Duque de Caxias com Joaquim Nabuco, foram centenas de matérias jornalísticas, entre outras na invasão de terrenos na Zona Sul, que após a matéria editada no Jornal o Estadão com o título surge um novo Bairro, o “Bairro Campinho”, que depois foi denominado Bairro Nova Floresta.
Texto: Luiz Lobato e Miro Costa e Fotos do adolescente Davi Luiz, (9) anos.