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Pais de palmeirense morta querem justiça e paz. Flamenguista preso é de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro

Pais de palmeirense morta querem justiça e paz. Flamenguista preso é de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro

O torcedor do Flamengo que mora em Duque de Caxias, no Rio, Leonardo Felipe Xavier Santiago, de 26 anos, que confessou ter arremessado a garrafa que resultou na morte da palmeirense Gabriela Anelli não tem antecedentes criminais.

Morador de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Leonardo Felipe Xavier Santiago, de 26 anos, foi preso em flagrante por arremessar a garrafa que atingiu a palmeirense Gabriela Anelli – Foto: Reprodução

O pai da vítima, Ettore Marchiano Neto, cobra justiça e diz esperar que o responsável pela morte da filha fique muito tempo na cadeia para refletir sobre o que fez.

“Nada vai trazer a nossa filha de volta. Mas dá um alívio de terem conseguido pegar. Espero que fique muito tempo preso”, afirmou ele.

A mãe de Gabriela, Jucilene Prado Anelli, disse que por onde a jovem ia fazia amizades: “A Gabriela sempre foi querida por todo mundo”. E pediu paz nos estádios.

“Vamos ter paz. Todo mundo tem o seu time do coração, todo mundo está ali pra torcer. Vamos ter mais empatia, mais consideração, porque sempre vai ter um pai e uma mãe que vão chorar”, disse.

SEM ANTECEDENTES

O torcedor do Flamengo que mora em Duque de Caxias, no Rio, Leonardo Felipe Xavier Santiago, de 26 anos, que confessou ter arremessado a garrafa que resultou na morte da palmeirense Gabriela Anelli não tem antecedentes criminais.

Ele foi indiciado por homicídio doloso e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça nessa segunda-feira (10). Gabriela Anelli, de 23 anos, morreu nessa segunda, após sofrer duas paradas cardíacas.

Santiago disse, em depoimento à Polícia Civil de São Paulo, que não faz mais parte de torcidas organizadas do Flamengo, mas foi filiado à torcida Flamanguaça até 2020.

O QUE DIZ A POLÍCIA

As informações foram divulgadas pelo delegado Cesar Saad, da Drade (Delegacia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva), responsável pela investigação.

De acordo com o delegado, Leonardo no dia do jogo se deslocou até o estádio de Uber. Acessou a parte externa do estádio por conta própria, e não estava no comboio dos ônibus que chegaram com as torcidas organizadas.

O conflito entre as torcidas ocorreu na rua Padre Antônio Tomás, por volta das 17h45, duas horas antes da abertura dos portões. Foi nessa confusão que a jovem Gabriela foi atingida por estilhaços no pescoço.

Segundo o delegado, Leonardo admitiu ter jogado a garrafa de vidro, porém não em direção a Gabriela. “Ele disse que o confronto era entre as torcidas e que ambas estavam arremessando”, relata o delegado.

Por: Portal3dejulho

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