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Plataforma Mobile otimiza Segurança Pública em Rondônia

Plataforma Mobile otimiza Segurança Pública em Rondônia

A tecnologia embarcada da Plataforma Mobile faz parte de uma visão estratégica de contribuição e legado para a segurança pública do Estado de Rondônia. Com articulações empreendidas em 2015, policiais militares iniciaram estudos para a viabilização do sistema que aprimorasse o trabalho de policiamento no Estado e agora, em 2018, a atuação das forças de segurança transforma-se ao digital e online. Batalhões militares da capital e interior começaram a receber os kits com a Plataforma e o cronograma de entrega segue como prioridade nas atividades do Governo do Estado. Em um encontro de oficiais, ocorrido no ano de 2015 em Brasília, na época Daniel Pereira, então vice-governador, buscou conhecimento acerca da tecnologia embarcada que o Estado de Santa Catarina estava utilizando e sobre o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), permitindo o Governo do Estado organizar o I Encontro dos Oficiais da Região Norte, onde foi despertada a semente para o uso desta tecnologia. Então uma equipe da Polícia Militar no âmbito da Vice-Governadoria, formada pelo capitão Marcelo Duarte, o capitão Rafael de Gracia Tossati e a soldada Aneleh Guarim, iniciou os estudos de viabilidade de implantação do TCO na PM de Rondônia e apresentou a proposta ao Comando Geral da Polícia Militar, onde o estudo foi analisado através do Conselho Deliberativo dos coronéis militares e aprovado, possibilitando as tramitações dentro do Governo do Estado. Em 2016 o então governador Confúcio Moura assinou o Decreto 21.256, estabelecendo diretrizes para atuação dos órgãos de segurança pública com procedimentos padronizados para o registro dos boletins de ocorrências e integração dos bancos de dados, permitindo a lavratura do TCO. A partir do decreto foi expedido um provimento do Tribunal de Justiça autorizando os juízes de 1º grau dos Juizados Criminais a recepcionarem os termos circunstanciados realizados pela PM e Polícia Rodoviária Federal. Com isso, a equipe do CAP Marcelo buscou soluções de tecnologias para que os policiais pudesse registrar ocorrências, fotos, vídeos e gravações de áudios através de equipamentos como tablet e smartphones. Com projeto aprovado para implementação da tecnologia embarcada, quando o governador Daniel Pereira assumiu o comando do Estado em abril de 2018, para implantar a tecnologia o Governo conseguiu um recurso de descentralização do Detran (Departamento de Trânsito), para o Fundo de Reaparelhamento da PM, na ordem de R$ 8 milhões. Esse recurso permitiu a aquisição de 452 kits de tecnologia embarcada para a PM, onde toda guarnição seja em veículo ou em moto passa a atuar com tablets, smartphones, impressoras, também para o policiamento a pé, e aquisição de 1 mil kits de câmera individual (Body Cam), que faz o registro audiovisual de toda abordagem policial e resistente a quedas e chuvas, com visão noturna para gravação das atividades policiais. Todas as 86 localidades de Rondônia até o final de novembro estarão equipadas e atuando com a Plataforma Mobile, os kits já começaram a ser distribuídos nas unidades de segurança pública do Estado, através dos batalhões das polícias Militar, Ambiental, Trânsito, Operações Especiais e Choque de Porto Velho, batalhões da PM em Ji-Paraná, Vilhena, Cacoal, Guajará-Mirim, Ariquemes, Jaru, Rolim de Moura, São Miguel do Guaporé, além de equipamentos que comporão o Centro de Ensino e Centro de Informática da PM, a Polícia Técnico-Científica, o Instituto de Identificação Civil e Criminal da Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros Militar. ENTREGAS No dia 11 de outubro, o 3º Batalhão da PM, com sede em Vilhena, recebeu 31 tablets, que serão destinados também aos municípios de Colorado do Oeste e Cabixi. As próximas entregas acontecerão na sexta-feira (19), ao 10º Batalhão da PM em Rolim de Moura, e na segunda-feira (22), ao 4º Batalhão da PM em Cacoal. Para o primeiro semestre de 2019, a segurança pública também contará com a tecnologia de leitura OCR, parte do mesmo recurso da tecnologia embarcada, que permite monitorar e analisar imagens de câmeras de trânsito instantaneamente, otimizando o trabalho durante as operações de blitz e Lei Seca, abordando apenas os veículos que estiverem com alguma inadimplência, busca e apreensão ou mandado de prisão. “Estamos saindo de uma polícia do século XIX e indo pra uma polícia do século XXI, abandonando o papel e caneta dentro da Polícia Militar e partindo para os registros digitais. Então desde a origem, a ocorrência vai nascer digital e dentro dos processos judiciais será tramitado de maneira digital”. Texto: Gaia Bentes Fotos: PMRO e Daniel Garcia  ]]>

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