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Porta aberta /Fernando Garcia

Porta aberta /Fernando Garcia

Morna
A disputa para a única vaga ao Senado, pelos candidatos rondonienses continua muito acirrada pelos os quatros candidatos com maiores chances, Expedito Júnior, Jaime Bagattoli, Mariana e Jaqueline. Apesar de as divulgações de pesquisas de alguns institutos nesse início de campanha tudo ainda é uma incógnita, uma vez que a campanha ainda está em ritmo lento e as previsões para maiores conclusões, só poderão ganhar mais ares de certeza a partir do dia vinte de setembro, quando praticamente estará afunilando as eleições.

Redimiu
Expedito Júnior, que sofreu um grande desgaste com a expectativa de contar com o apoio do prefeito de Porto Velho e do candidato ao Governo do Estado, Marcos Rogério, ainda se redimiu depois de dizer que não era mais candidato, tomou uns puxões de orelhas de alguns dos seus gurus radicados nas barrancas do Rio Madeira e, desdisse o que disse, lançando em tempo hábil sua candidatura ao Senado. Com a experiência de quem mais ostenta candidaturas em Rondônia, Expedito Júnior, goza de um bom convívio eleitoral no interior do Estado, o que sem dúvida deve levar certa vantagem, embora, o colégio eleitoral de Porto Velho, tenha lhe causado constantemente uma série de dissabores no decorrer da sua vida pública. Aguarda-se com muita expectativa a transferência de votos de Léo Moraes para Expedito Júnior, na capital do Estado, mas os indicadores até o momento ainda não estão surtindo os efeitos esperados, embora a campanha no modo geral começa a fluir, depois do dia vinte de setembro.

Ingratidão
O senador Marcos Rogério, candidato ao Governo de Rondônia pelo (PL), partido que tem como timoneiro maior o presidente da República, Jair Bolsonaro, vem mantendo uma candidatura que demonstra muita timidez e sintomas de indisposição. O senador Marcos Rogério, que tão bem se destacou na CPI da Covid 19, defensor ferrenho do presidente Bolsonaro, não vem encontrando apoio dentro da própria hoste palaciana, fazendo com que a cada dia seu sonho fique mais distante de ocupar o palácio Rio Madeira, em decorrência da deslealdade de um dos filhos do presidente, que interferiu nas decisões do partido em Rondônia, tirando todos os poderes do senador Marcos Rogério, que foi um “monstro” consagrado em defesa do presidente da República. Se a situação já não estava boa, piorou mais ainda quando Rogério, lutava para afastar o nome de Marcos Rocha ao presidente Bolsonaro, eis que surge autorização do próprio presidente arrancando-lhes os poderes de questionar na Justiça o coronel Marcos Rocha, bem como estendendo a todo e qualquer candidato, que queira incorporar seu nome nos “santinhos” e redes sociais.

Deslealdade
Realmente, o nome de Marcos Rogério, há muito tempo vem sendo fragmentado de cima para baixo, sendo ojerizado pela cúpula familiar dos Bolsonaros, que ao longo do tempo vem amputando a caminhada política de Marcos Rogério em Rondônia. O presidente e sua família estão jogando de forma desleal desde quando ascenderam a possibilidade de o senador Marcos Rogério, ocupar um cargo de Ministro ou ser líder do Governo no Senado, onde nenhuma das expectativas criadas foram contempladas, pelo contrário, Rogério, sofreu um grande golpe quando não pode atrair um de seus grandes parceiros da eleição passada, Expedito Júnior, para compor na caminhada política, em decorrência de intrometimento da família Bolsonaro, que praticamente joga com três candidaturas ao Senado, mas saindo de leve quando diz que no primeiro turno vai ficar quieto. Está faltando coragem ao senador rondoniense, para entregar o anonimato cargo de vice-líder no Senado Federal e, após as eleições procurar um partido e um amigo de verdade, a menos que as promessas do passado sejam cumpridas, se Bolsonaro eleito for.

Postergando 
O ex-governador Ivo Cassol, continua lutando bravamente mantendo sua candidatura rumo ao Governo do Estado, mesmo vivenciando todas às intempéries do cotidiano jurídico, desde o parecer favorável em decisão monocrática do Ministro, Nunes Marques. Mesmo dependendo do julgamento da casa das Três Letras, (STF), que constantemente vem protelando a decisão final desse arcabouço jurídico, Cassol vem mantendo em ritmo normal sua campanha, confiante num julgamento favorável para acelerar as visitas no interior e na capital. Em contato com esse colunista dias atrás, ele garantiu que sua performance eleitoral na capital do Estado, Porto Velho, está muito mais aceitável do que nas outras campanhas políticas em que ele participou como candidato a governador e senador.

Crescendo 
Em Rolim de Moura e na região da Zona da Mata, o nome do médico dr. Luís Ferrari, vem ganhando adesões políticas de todas as camadas da população, principalmente das pessoas que tiveram a oportunidade de serem atendidas por sua equipe, num trabalho voluntário que envolve diversos profissionais na área médica, há quase oito anos como: Ortopedia, Dermatologia, Cardiologia e exames de Ultrassonografia e outros. Em decorrência desse trabalho prestativo de alta relevância, seu nome vai ganhando espaço político de forma voluntária pelas pessoas, que procuram por “santinhos” e adesivos em carros e motos. As notícias são quase unânimes de que Luís Ferrari, será um dos candidatos mais votados em Rolim de Moura e, que seguramente será um dos representantes da capital da Zona da Mata e da região.
Adormecida
A deputada federal, Mariana Carvalho, que disputa a única vaga para o Senado Federal, nestas eleições, apesar de morar na maior concentração eleitoral do Estado, que é Porto Velho, ao que tudo indica precisará se desdobrar para alcançar o êxito em sua caminhada. Pelo que se tem notado, Mariana está muito confiante somente nos votos de seu reduto eleitoral, esquecendo de visitar o interior com mais frequência, bem como, aproximar-se dos candidatos a deputados estaduais, principalmente os do interior considerados com boa referência eleitoral. Essa questão de ser o maior colégio eleitoral do Estado, não quer dizer que a candidata local será bem recepcionada nas urnas, pois, os candidatos interioranos concorrentes estão centrando suas forças nesse filão de mais de Trezentos e Trinta Mil Votos. Deveria ter a experiência da eleição passada, que se não tivesse se deslocada para o interior juntamente com o irmão nos últimos dias, não teria sido reeleita apesar de ter obtido a maior votação em todo o Estado em 2014, coisas da política.

Astúcias 
Vários candidatos de Rondônia que participam do pleito eleitoral, em diversas nomenclaturas partidárias, defendem de forma orgulhosa o comprometimento que deve ser mantido no cotidiano do exercício da vida pública, demonstração de lisura no que tange a utilização das verbas oriundas do poder público. Boa parte desses candidatos, são Presidentes Regionais que disputam as chamadas candidaturas majoritárias, ou seja, ao Senado ou a Governo do Estado, e, outros nas mesmas condições que buscam a reeleição como deputados federal. Mesmo dando declarações de que é preciso ser austero com o dinheiro público, não se viu nenhum dos
Presidentes Regionais de partidos, recusarem as verbas destinadas pelo Fundão, considerada por todos os brasileiros uma verdadeira aberração.

Parou porque?
O prefeito Aldo Júlio até que vinha mantendo o ritmo das obras urbanas em Rolim de Moura, de forma razoável, mas quando todos esperavam que ele iria acelerar a continuidade das obras em virtude da caminhada política, ele diminuiu sua intensidade causando questionamentos por vários moradores que aguardam por melhorias. Ninguém está entendendo essa falta de ação na parte urbana da cidade, uma vez que é sabido que foram licitados pelo Governo do Estado, doze quilômetros de asfalto e mais trinta quilômetros de recapeamento, que se estivesse em execução, ficaria pronto ainda neste ano. Ainda dá tempo de o prefeito tomar as rédeas e colocar o projeto em ação, mas há indícios de que as declarações do prefeito Aldo Júlio, em apoiar o candidato a deputado federal, Expedito Neto, travou muitas coisas que já estavam previstas para esse ano.

Protocolos
Convocado pela Câmara de Vereadores de Rolim de Moura, para prestar esclarecimentos correlatos sobre alguns pontos de sua pasta, o Secretário de Obras Públicas, Eziquiel Cassol, compareceu e fez algumas explanações sobre à atuação da referida Secretaria, nas linhas vicinais e na área urbana da cidade. O plenário da Câmara de Vereadores, estava repleto de secretários municipal, que compareceram para fortalecer a presença do convocado, dentre eles, o Chefe de Governo, Edson Bavaresco, que soltou uma estrondosa gargalhada, quando um vereador quis saber do secretário, porque a linha 180 não tinha recebido as benfeitorias, cuja localidade é exatamente onde Bavaresco, tem sua fazenda. Mas o que passou despercebido da Casa de Leis, foi quanto as explicações do secretário sobre os loteamentos na cidade e a prefeitura não pode assumir todos os ônus por se tratar de bens particulares. A Procuradora do Município, Marineuza, sentindo que Eziquiel Cassol, teria dificuldades para explanar o assunto, levantou-se do auditório normalmente indo até a tribuna, cochichou com Eziquiel e já de posse do microfone discorreu sobre o tema. Os vereadores não se manifestaram sobre a quebra de protocolos, sem nenhum convite estendido, a Procuradora do Município, não se sentiu incomodada pela edilidade, que não soube salvaguardar os protocolos.

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