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Prefeito afastado de Ji-Paraná humilhava o seu vice, que agora assume e pode se vingar ajudando nas investigações

Prefeito afastado de Ji-Paraná humilhava o seu vice, que agora assume e pode se vingar ajudando nas investigações

Depois de brigas e constrangimentos, Joaquim Teixeira assume a Prefeitura de Ji-Paraná, após afastamento de Isaú

OPINIÃO DE PRIMEIRA – Foi uma relação conturbada, como aqueles casamentos que, pouco depois da lua de mel, começam a se desintegrar. O prefeito afastado de Ji-Paraná, Isau Fonseca, teve um curto período de convivência pacífica com seu vice, Joaquim Teixeira. A briga chegou a um patamar em que Isau exonerou todos os funcionários do gabinete de seu vice e proibiu o acesso de Joaquim às dependências da Prefeitura. Joaquim recorreu à Justiça e ganhou a causa. O juiz Leonardo Mattos e Souza, da 2ª Vara Cível de Ji-Paraná, em dezembro passado, anulou as exonerações, liberou o acesso do então vice-prefeito às dependências da Prefeitura e exigiu que Isau não voltasse a constranger seu vice.

Poucos meses após os eventos de dezembro, uma operação policial tamanho família (Gaeco, MP, Polícia Federal, Polícia Civil) entrou na Prefeitura e, em função dela, Isau Fonseca foi afastado do cargo, por tempo indeterminado, enquanto as investigações sobre corrupção no seu governo estejam em andamento. Com tudo isso, Joaquim Teixeira foi convocado e já assumiu o comando da Prefeitura, coisa que dificilmente aconteceria numa situação normal. Um dos seus primeiros atos foi demitir praticamente todos os secretários do seu agora adversário. Claro que o novo Prefeito interino não fala sobre como vai agir em relação à operação feita na cidade, mas uma coisa é certa: toda a estrutura da administração municipal estará escancarada para todas as investigações que se fizeram necessárias. Nada como um dia depois do outro!

“Nós estamos preservando tudo para alguém ter

a possibilidade de viver muito bem lá na Europa”!

Não perca seu tempo! Você jamais lerá, na chamada grande mídia, ideológica e vivendo da parcialidade, sempre ignorando quem não reze pela cartilha que ela defende, um pronunciamento como o feito pela deputada federal Silvia Walãpi, uma indígena, que representa o Amapá na Câmara. Depois de ouvir discursos efusivos de vários membros da CPI das ONGs em defesa das teses de que os índios brasileiros devem continuar vivendo da mesma forma como viviam em 1.500, ela não se conteve. Começou lembrando que desde Cabral, os indígenas brasileiros não têm acesso a quase nada, muito menos à Ciência e a Tecnologia. Ironizou: “Todos vocês aqui tomam banho de água quente, bebem água gelada, tem a oportunidade de pedir comida pelo IFood. Nós não. Porque somos indígenas, estamos condenados a viver em 1.500. Como pessoas que não dominam a Ciência e a Tecnologia, para que toda a sociedade que domina toda a Ciência, inclusive a nuclear, possa continuar nos dominando”.

E perguntou, claro que sem ouvir resposta de ninguém: “Quem lucra com a segregação dos indígenas?” “Quem lucra com o isolamento?”  Perguntou de novo: “quem lucra com isso?” E ela mesmo respondeu: “quanto mais isolados, calados e subjugados os povos indígenas, mais dinheiro e investimentos as Organizações Não Governamentais continuarão ganhando. Para que? Para que digam que defendem estes povos, mas nada mudou. Porque desde 1.500 continuamos sem barco, sem pólvora, Continuamos lutando por saúde, continuamos lutando por educação. Mas vocês vivem num período temporal diferente. Vocês têm internet, acesso ao SAMU, à Medicina Nuclear, à Cintilografia. Não existe nada disso na floresta!”. Protestou: “nós estamos preservando tudo para que alguém tenha a oportunidade de viver muito bem, mas lá na Europa, para alguém viver uma vida de regalias, enquanto nós vivemos com os carapanãs no corpo”.

“Ganham dinheiro às nossas custas, mas querem que os indígenas continuem vivendo como se a­­inda fosse 1500”

A deputada que condena a forma como seu povo é tratado, sob o jugo das ONGs e dos governos, que não querem que os índios tenham uma vida digna, de acordo com os tempos atuais, mas sim mantê-los presos ao passado, questionou ainda que “até quando essa política de segregação e até quando as ONGs e vocês, vão continuar ganhando dinheiro à custa da pobreza e do nosso isolamento? Sob silêncio dos membros da CPI e de quem a assistia, a parlamentar que representa seu povo na Câmara continuou: “vocês não estão acostumados a matar carapanã no corpo todo todos os dias. Vocês vivem entre quatro paredes e estão protegidos, inclusive de bandidos e assaltantes, mas acreditam que apenas nós é que devemos enfrentar a onça. Por que apenas nós podemos ter somente uma voz para falar por nós e assim mesmo apenas só se pode falar para concordar com o sistema?” Bateu duro, mais adiante: “e ainda dizem para nós, que este modo de vida é o único modo de vida; que nós temos que preservar a nossa cultura; que nós temos que continuar isolados, para fazer a cultura viva. Só que quem fala isso, não volta para as cavernas. Eles querem que nós, indígenas, continuemos vivendo isolados no meio do mato, sem acesso a nada, para preservar uma cultura apenas para eles acharem bonito e ganharem dinheiro às nossas custas. Nunca vão subir nas árvores e tão pouco voltam para as cavernas. Mas eles ganham muito dinheiro para nos subjugar e nos deixar esquecidos lá em 1.500. Um povo que não domina a Ciência e não domina a Tecnologia, continuará sendo subjugado”. Precisava dizer algo mais?

Rocha decide manter todas as escolas cívico-militares e vai absorver as que eram federalizadas

Final feliz! O governo de Rondônia vai manter todas as escolas militarizada, tanto as 12 sob os cuidados da PM quanto as duas do Corpo de Bombeiros e, mais ainda, vai absorver as quatro que eram federalizadas, sob orientação do Exército e passá-las ao comando da Seduc. Desde que o governo Lula anunciou que não mais manterá o programa de escolas militares ou cívico-militares, como as chamam, grande parte do país protestou. Em Rondônia, um deputado federal (Coronel Chrisóstomo) e um estadual (Alex Redano), foram os primeiros a pedir, formalmente, que o Estado mantivesse as escolas. Na manhã da sexta-feira, o governador Marcos Rocha divulgou um vídeo pelo Instagram e ouras redes sociais, anunciando oficialmente a manutenção das escolas cívico-militares e militarizadas. Num longo depoimento, incluindo com momentos de emoção, Rocha disse que jamais pensou em permitir o fechamento de algum destes educandários, que durante a última campanha, a população pediu que  o número delas não só fossem mantidos, como ampliados e citou até o jornalista Alexandre Garcia, que num dos seus programas nacionais, afirmou que tinha certeza de que o Coronel Governador não permitiria o fechamento deste tipo de educandário. Portanto, nada a temer. Lula não quer, mas os rondonienses querem. E as escolas vão continuar e, mais a frente, o número delas ainda pode crescer mais ainda. Desde o anúncio de Rocha, pais de alunos, que fazem enormes filas, todos os anos, para que seus filhos entrem para um colégio militarizado, estão comemorando a decisão.

Governador descansou uma semana, mas já retorna neste domingo, com cuidados para não exagerar novamente

Com exclusividade para este blog, Marcos Rocha relatou como está de saúde, atualmente. Por orientação médica, ele deveria ficar 15 dias afastado, de férias, com a família e filhos. Topou, mas aceitou descansar longe de Rondônia apenas uma semana. Ou seja, neste domingo já está de volta, depois de alguns poucos dias de descanso e convivência muito próxima com aqueles a quem mais ama. Não deixou, contudo, de ser informado e decidir sobre todas as questões importantes do governo. “Decidi viajar com a família e curtir os filhos brincando, jogando xadrez, dama. Mas é difícil para mim ficar totalmente afastado. Estou tomando os remédios e tomando as decisões de Governo, realizando reuniões online, etc.”, relatou Rocha. “Na parte da manhã, fico com as crianças e com a Luana. Concentrado neles” e à tarde, hora de trabalhar, embora com os cuidados médicos necessários e, também, sob a rígida “fiscalização” de dona Luana, a quem Marcos Rocha chama de “excelente esposa”. Ele comenta: “ela está cuidando direitinho de mim, não permite que eu me estresse e nem exagere no trabalho”. Depois, confessou: “eu quase fui embora em razão de excesso de trabalho. Tive esse problema de saúde para poder tomar juízo”. O Governador agradece a Deus por sua saúde e garante que continuará a batalha para transformar Rondônia no melhor Estado brasileiro para se viver.

Marcelo Thomé assume comando da Fiero para mais um mandato. Fica na presidência até 2027

Foi uma solenidade concorrida, com a presença de inúmeras autoridades e representantes do mundo empresarial. O PIB de Rondônia esteve muito bem representado no encontro da última sexta-feira à noite, quando da posse da diretoria da Federação das Indústrias de Rondônia, a Fiero, realizada na área da Estrada de Ferro Madeira/Mamoré, no centro da Capital. Uma longa nominata de dirigentes, todos com uma história de vida dedicada ao desenvolvimento da indústria e do Estado, foi empossada, sob a presidência de Marcelo Thomé, reeleito para mais um mandato à frente da Fiero, que certamente repetirá o mesmo sucesso desde que assumiu o posto pela primeira vez. Marcelo fez crescer e desenvolver, também, entre outras missões, a Agência de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura Porto Velho. Thomé ainda está à frente de um dos mais bem sucedidos projetos de cooptação de recursos e parcerias internacionais, o Amazônia + 21, um projeto gigantesco, de olho na preservação e no desenvolvimento sustentável da nossa região. Nesta semana, também foram empossados os conselheiros Hélio Lins Ferreira e José Balbino Nascimento, indicados pelo Conselho de Representantes da Fiero, assumiram como vogal e suplente no colegiado da Junta Comercial de Rondônia, a Jucer, órgão que tem, entre outras funções, armazenar, organizar e realizar registros de companhias para que possam exercer as suas atividades dentro de todo o contexto da legislação brasileira.

Negreiros quer notas para a segurança nas escolas municipais, para providências que possam amenizar o problema

Um projeto diferente, viável e de execução fácil foi criado pelo vereador Edwilson Negreiros, de Porto velho, no sentido de avaliar a segurança nas escolas municipais e, a partir de dados concretos, criar sistemas que possam ampliar os cuidados nos educandários e proteger os estudantes. Basicamente, a proposta, aprovada pela Câmara, pretende criar um sistema de notas, em relação à segurança, dadas pelos próprios gestores, no decorrer do ano letivo. Por exemplo: de zero a três, a escola entraria na categoria de nenhuma segurança/muita violência; de quatro a seis: relativa segurança/violência em situações excepcionais; de sete a dez, total segurança, nenhuma violência. A partir das informações fornecidas pela unidade escolar municipal, com seus resultados publicados no site oficial do Município, na internet, poderão ser tomadas as devidas providências para ampliar os níveis de segurança nas escolas onde ele é muito baixo ou baixo. Segundo Negreiros, a proposta objetiva implantar um índice de segurança mínima nas escolas públicas da Capital. “Cada unidade escolar, através de sua diretora ou de seu diretor, informará à Secretaria Municipal de Educação, a respeito do nível de segurança e violência dentro da unidade e no entorno da mesma, assim, será formado o índice de segurança das Escolas Municipais. Os resultados serão publicados no site oficial da Prefeitura, para que todos possam ter acesso de maneira rápida e eficaz aos dados. O escopo principal é mapear as unidades de Ensino Municipais, no tocante a segurança, e adotar providências adequadas para garantir um ambiente livre de delitos e confortável para os estudos”.

Sonhando alto: Prefeitura da capital quer construir prédios populares com quase mil apartamentos

Um novo Orgulho do Madeira: essa a conclusão que se pode tirar de proposta da Prefeitura da Capital, para a construção de cerca de mil novas unidades habitacionais. A intenção seria erguer prédios de apartamentos populares, um na zona sul e outro no bairro Mato Grosso, com torres que teriam, cada uma, cerca de 480 unidades. O prefeito Hildon Chaves tem dado atenção especial na busca de ao menos amenizar o quadro da deficiente habitacional em Porto Velho. Recentemente, investiu cerca de 30 milhões de reais para concluir dois conjuntos, um deles praticamente pronto. Agora, quer uma forte parceria com o programa “Minha Casa, Minha Vida!”, retomada pelo governo federal, sob Lula. A iniciativa ainda é embrionária, mas as possibilidades para que os empreendimentos se tornem realidade, não são tão pequenas como parece. Obviamente, no projeto que está sendo elaborado, certamente não seriam repetidos os erros do “Orgulho”, entregue a milhares de pessoas, mas sem preocupação com a construção de escolas e com a segurança, apenas para dar dois exemplos. As propostas estão sendo analisadas e elaborados os mapeamentos para apresentação junto a Caixa Econômica Federal, aguardando o Registro de Imóveis realizar a atualização nos registros fundiários.

DNIT explica asfalto na 364 e na 319 e diz que para pequenas correções, é esse o tipo de serviço necessário

Não é difícil de entender. Basicamente, se faz uma analogia com tratamento médico. Para uma simples dor de cabeça, um Dorflex, por exemplo. Para uma cirurgia, exames profundos e medicamentos muito mais fortes, para que o paciente se recupere logo. Basicamente é o que explica o engenheiro Emanuel Nery, do Dnit, ao responder críticas de que o órgão estaria utilizando asfalto de má qualidade, para recapeamento na BR 319 (avenida Jorge Teixeira) e na BR 364, em Porto Velho. Nery explica que o trabalho que está sendo realizado é apenas para corrigir deformações na pista, porque o trabalho mais profundo já foi feito há bastante tempo. Seria até passível de denúncia de gastos exagerados e sem necessidade, alega, utilizar, para pequenas correções, um tipo de asfalto muito mais caro, que se utiliza apenas para correções mais profundas, argumenta o engenheiro. Tanto na Jorge Teixeira quanto na Migrantes, que são trechos de uma rodovia federal (a BR 319), no momento não há necessidade, fazendo o parâmetro com o tratamento médico, de se usar, por exemplo, uma Benzetacil para corrigir uma simples dor de cabeça. O sistema Dorflex, ou seja, o compactamento sem outras formas de serviços, é o tecnicamente necessário para o que está sendo feito pelo Dnit.

Perguntinha

Você acha que é passível de pedido de impeachment, mais uma declaração polêmica do ministro Luis Roberto Barroso, que em discurso público afirmou que o STF “ajudou a acabar com o bolsonarismo?”

EXPRESSÃODERONDONIA

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