PORTO VELHO – O sistema penitenciário brasileiro – e Rondônia é apenas um recorte do que acontece em nível nacional – faz valer como nunca aquela afirmação de que, no Brasil, quem fica preso é quem morre vítima de assassinato ou outras modalidades de violência, porque o assassino, via de regra, logo estará novamente nas ruas. Para fazer mais vítimas, já que a impunidade lhe beneficia.
A fuga dos apenados identificados como Fábio da Silva Rodrigues, vulgo “FB” e Caio da Silva Miranda, conhecido como “Meio Quilo”, ocorreu na madrugada desta segunda-feira, 1º, da penitenciária José Mário Alves, o Urso Branco, em Porto Velho. Os apenados fugiram usando uma corda que teria sido jogada por criminosos do lado de fora da penitenciária. A fuga só não foi em massa porque policiais penais agiram rápido e impediram que outros apenados saíssem.
Todavia, os dois criminosos de alta periculosidade conseguiram fugir.
O bandido Fábio estava preso por participação no latrocínio do sargento da reserva remunerada da Polícia Militar, Jorge Ednelson Mendes, 57.
O militar foi assassinado ao trocar tiros com bandidos durante assalto em maio de 2022, na Avenida Raimundo Cantuária, bairro Agenor de Carvalho, em Porto Velho. O sargento fazia escolta de funcionários da Dydyo refrigerantes.
Já o criminoso Caio tem passagens por porte ilegal de arma de fogo, roubos, furtos, tráfico de drogas, formação de quadrilha e homicídios.
Com informações do rondoniaovivo e colaboração de Sérgio Gomes