Para 2024, as instituições financeiras mantiveram em 4,13% a previsão do IPCA
A previsão de inflação nos preços administrados — que são controlados por contrato ou pelo poder público — aumentou de 9,48% para 9,65%. Enquanto isso, a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu de 4% para 3,70%.
Para 2024, as instituições financeiras consultadas pelo Boletim Focus mantiveram em 4,13% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. Por outro lado, a previsão de inflação nos preços administrados em 2024 ficou estável em 4,40%. A projeção para a inflação medida pelo IGP-M, contudo, manteve-se em 4,20%.
As instituições mantiveram em 0,90% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. A projeção para 2024 aumentou de 1,40% para 1,48%.
O Boletim Focus manteve em 12,75% a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023. Para 2024, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 10%.
Inflação, câmbio e balança comercial
A projeção para a taxa de câmbio em 2023 ficou estável em R$ 5,25 por dólar. Entretanto, a estimativa para 2024 manteve-se em R$ 5,30 por dólar. Há quatro semanas, por exemplo, as previsões eram as mesmas tanto para 2023 quanto para 2024.
As instituições financeiras ouvidas pelo BC na pesquisa Focus mantiveram a previsão de superávit comercial em 2023 em US$ 55 bilhões. O mesmo valor, a saber, foi observado na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).
A previsão para o saldo em conta corrente — que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda — foi de déficit de US$ 50,84 bilhões. Ou seja, valor superior ao saldo negativo de US$ 50,40 bilhões observado na semana anterior. Por fim, a estimativa para o investimento direto em 2023 ficou estável em US$ 80,00 bilhões.