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REVALIDA: Jaqueline Cassol defende que regularidade na aplicação do exame pode aumentar presença de médicos em regiões remotas

REVALIDA: Jaqueline Cassol defende que regularidade na aplicação do exame pode aumentar presença de médicos em regiões remotas

 Para a deputada, médicos formados no exterior estão sofrendo preconceito por parte do Governo Federal

A deputada federal Jaqueline Cassol (PP-RO) foi enfática ao defender que o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) seja realizado periodicamente de forma justa e célere. A manifestação aconteceu nesta quarta-feira (26) durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores, da Câmara dos Deputados.

No entendimento da parlamentar, para que não haja prejuízo no atendimento de saúde da população, é fundamental que os médicos brasileiros formados no exterior tenham oportunidade de realizar o exame pelo menos uma vez por ano. “Assim seria possível aumentar a presença de médicos em regiões remotas, como em Rondônia e na Amazônia, como um todo”, argumentou Cassol.

Durante seu pronunciamento, a deputada relatou que através do programa Mais Médicos muitos profissionais brasileiros, formados no país, aceitam trabalhar nas localidades mais distantes. Porém, logo desistem do trabalho pelas condições adversas. No último edital, quase de dois mil médicos com registro profissional no Brasil (CRM) desistiram do programa. “Já entre os médicos formados no exterior isso não acontece, pois eles querem uma oportunidade para trabalhar. E quando encontram, agarram com todas as forças e fazem um excelente trabalho”.

A defesa da deputada foi apoiada pelos demais presentes da audiência, inclusive da representante dos médicos brasileiros formados no exterior, Silvia Pacheco Soares, que apresentou as demandas da categoria e alegou que os médicos formados no exterior estão sofrendo preconceito por parte do Governo Federal.

Jaqueline Cassol comentou que, em muitas ocasiões, o alto valor cobrado nas faculdades brasileiras de medicina é o que leva os jovens a estudar fora. “Várias famílias de Rondônia formaram os filhos no exterior. Deram o que tinham e o que não tinham para mantê-los estudando fora. E hoje, formados, não estão trabalhando por falta de condições do Governo Federal em aplicar o Revalida”, protestou a deputada.

Por fim, a deputada pontou os tópicos que precisam ser revistos pelos órgãos competentes. Primeiro, que se desfaça o preconceito criado com os profissionais formados no exterior. Segundo, que seja dado a eles a oportunidade de exercer a profissão no país onde nasceram. E terceiro, que o programa Mais Médico, antes de buscar profissionais de outros países, valorize o médico brasileiro que está ávido por trabalhar.

A audiência, que discutiu a revalidação de diplomas para médicos formados nos países que compõe o Mercosul, foi solicitada pelo deputado Alan Rick (DEM-AC), que, juntamente à deputada Jaqueline Cassol, tem se empenhado para conquistar a realização do Revalida periodicamente, de forma justa e célere.

 Para a deputada, médicos formados no exterior estão sofrendo preconceito por parte do Governo Federal

A deputada federal Jaqueline Cassol (PP-RO) foi enfática ao defender que o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) seja realizado periodicamente de forma justa e célere. A manifestação aconteceu nesta quarta-feira (26) durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores, da Câmara dos Deputados.

No entendimento da parlamentar, para que não haja prejuízo no atendimento de saúde da população, é fundamental que os médicos brasileiros formados no exterior tenham oportunidade de realizar o exame pelo menos uma vez por ano. “Assim seria possível aumentar a presença de médicos em regiões remotas, como em Rondônia e na Amazônia, como um todo”, argumentou Cassol.

Durante seu pronunciamento, a deputada relatou que através do programa Mais Médicos muitos profissionais brasileiros, formados no país, aceitam trabalhar nas localidades mais distantes. Porém, logo desistem do trabalho pelas condições adversas. No último edital, quase de dois mil médicos com registro profissional no Brasil (CRM) desistiram do programa. “Já entre os médicos formados no exterior isso não acontece, pois eles querem uma oportunidade para trabalhar. E quando encontram, agarram com todas as forças e fazem um excelente trabalho”.

A defesa da deputada foi apoiada pelos demais presentes da audiência, inclusive da representante dos médicos brasileiros formados no exterior, Silvia Pacheco Soares, que apresentou as demandas da categoria e alegou que os médicos formados no exterior estão sofrendo preconceito por parte do Governo Federal.

Jaqueline Cassol comentou que, em muitas ocasiões, o alto valor cobrado nas faculdades brasileiras de medicina é o que leva os jovens a estudar fora. “Várias famílias de Rondônia formaram os filhos no exterior. Deram o que tinham e o que não tinham para mantê-los estudando fora. E hoje, formados, não estão trabalhando por falta de condições do Governo Federal em aplicar o Revalida”, protestou a deputada.

Por fim, a deputada pontou os tópicos que precisam ser revistos pelos órgãos competentes. Primeiro, que se desfaça o preconceito criado com os profissionais formados no exterior. Segundo, que seja dado a eles a oportunidade de exercer a profissão no país onde nasceram. E terceiro, que o programa Mais Médico, antes de buscar profissionais de outros países, valorize o médico brasileiro que está ávido por trabalhar.

A audiência, que discutiu a revalidação de diplomas para médicos formados nos países que compõe o Mercosul, foi solicitada pelo deputado Alan Rick (DEM-AC), que, juntamente à deputada Jaqueline Cassol, tem se empenhado para conquistar a realização do Revalida periodicamente, de forma justa e célere.

Da Assessoria da deputada

 

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