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SAÚDE DA MULHER Hospital de Base sensibiliza rede pública de saúde para evitar agravamento da mola hidatiforme em gestantes

SAÚDE DA MULHER Hospital de Base sensibiliza rede pública de saúde para evitar agravamento da mola hidatiforme em gestantes

 

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Na sala de terapia, a técnica em enfermagem Maria José, o haitiano Brunel, sua esposa Ciane, Iraci de Souza e a psicóloga Rose Britto


A pequena Sala de Vivência Terapêutica do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, em Porto Velho, recebe todas as terças-feiras mulheres acometidas pela mola hidatiforme (MH), caracterizada pela ausência do embrião. A MH é o termo usado para designar um grupo de doenças composto por desordens placentárias usualmente benignas. Doença trofoblástica gestacional (DTG), uma anomalia da gravidez que engloba formas clínicas benigna (hidatiforme completa e parcial) e maligna (invasora, coriocarcinoma, tumor trofoblástico do sítio placentário e tumor trofoblástico epitelióide). Em sua forma mais comum, a MH acomete 1 em cada 200 a 400 gestações no Brasil, ou seja, cinco a dez vezes mais frequente do que na América do Norte e na Europa.

Na sala funciona o Centro de Neoplasia Trofoblástica Gestacional de Rondônia (Centrogesta-RO), oficialmente criado em 9 de setembro de 2014. “Na prática e dentro de suas possibilidades, o Centro funciona desde 2011, sob os cuidados da médica ginecologista Rita de Cássia Ferreira, pós-graduada e mestra nessa área”, disse a vice-coordenadora do Centro e de psicologia do HB, Rose Britto.

O Centrogesta iniciará no primeiro trimestre de 2016 a conscientização das redes estadual e municipais de saúde a fim de evitar que pacientes desembarquem no hospital em situação grave. A mulher sofre com sangramento vaginal espontâneo, enjoos, vômitos, inchaços abdominais e anemia. Em Porto Velho, onde ocorreram mais de 500 casos no ano passado, o primeiro socorro à mulher encontra-se na maternidade municipal.

“No começo, a doutora Rita identificava pacientes que estivessem sempre carregando debaixo do braço os seus prontuários; avisava aos familiares e cuidava de cada caso”, contou Rose.

ESTRANGEIRAS

Médicos residentes de ginecologia e obstetrícia participam dos trabalhos. Exames laboratoriais são feitos até meio dia e do grupo terapêutico as mulheres seguem para a consulta propriamente dita.

A técnica em enfermagem, Maria José da Silva cuida da nutrição das pacientes e acompanhantes. Nessa terça-feira (12), por exemplo, estava novamente o casal de haitianos, Brunel José, 26, e Ciane Elisma, 23.

Ciane passou mal na maternidade municipal. Foi levada ao HB para fazer o exame ultrassom. Levada ao centro de obstetrícia, passou por todos os procedimentos, e agora convive semanalmente com o grupo de acompanhamento psicológico, médico e nutricional.

Falando um pouco em português, Brunel informou que a companheira está bem, mas ele necessita trabalhar. Aproximadamente dois mil compatriotas dele empregaram-se em Porto Velho, notadamente na construção civil, onde ele espera obter uma vaga.

“O Centrogesta já atendeu também a grávidas da Bolívia, de diversas comunidades indígenas de Rondônia, presidiárias e outras pacientes de cidades dos Estados do Acre, Mato Grosso, de Canutama, Humaitá e Lábrea, os três municípios do Amazonas”, informou o diretor-geral do HB, médico pediatra Nilson Cardoso Paniágua.

Entre outras voluntárias, Raimunda Lopes, 65, apoia semanalmente o Centro. Raimunda tem a experiência da vida, e se solidariza com as mulheres em situação de risco. “Duas netas estão grávidas. Eu me informo e explico para elas o que aprendi e venho aprendendo”.

“Dona Raimundinha é o nosso apoio, a nossa retaguarda”, elogiou a psicóloga Rose.

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Ultrassonografia sugestiva de mola hidatiforme completa. Veem-se as formações anecogênicas permeando a cavidade endometrial

ECOGRAFIA E ULTRASSOM

Tumores hidatiformes são visíveis numa ecografia ou ultrassom. Análises de sangue e de urina detectam níveis excessivos de gonadotrofina coriônica humana produzidas pelo tumor, que pode estar associado a sintomas de hipertireoidismo.

O sangramento no quarto ou quinto mês indica a complicação, e o útero e ovários costumam estar visivelmente maiores que o esperado para o período.

Pacientes da capital e do interior de Rondônia se submetem ao exame de ultrassom, tomam vacinas e fazem exame de sangue nos postos de saúde, onde podem ter a doença diagnosticada.

No tratamento, o HB faz o esvaziamento uterino da mulher e lhe proporciona o acompanhamento especializado. A dificuldade no momento é a falta do quimioterápico Actinomisina D, em Porto Velho, um dos medicamentos anticancerígenos usados para destruir células tumorais.

Estudo feito pelo médico Antônio Braga e outros cinco profissionais do Centro de Doença Trofoblástica, Maternidade Escola, da Universidade Federal do Rio de Janeiro revela que o  tratamento quimioterápico é capaz de curar a grande maioria das pacientes, preservando sua capacidade reprodutiva que, pelo geral, não se altera.

Braga também esclareceu que a idade materna avançada constitui importante fator de risco para a ocorrência de MH completa, onerando as mulheres acima de 40 anos. No entanto, devido ao maior número de gravidezes em mulheres jovens, a maior parte das MH ocorre em gestantes entre 20 e 30 anos.

“É importante ressaltar que a idade materna não se encontra associada ao risco de desenvolver MH parcial, diferentemente da história pregressa de abortamento espontâneo ou infertilidade. Vale também salientar que a história obstétrica de MH é importante fator de risco para a ocorrência de nova MH em gravidez subsequente”, diz o estudo.

Foi o que ocorreu com a auxiliar de serviços gerais, Iraci Batista de Souza, nascida em Cáceres (MT) e moradora de Vilhena, a 750 quilômetros de Porto Velho. “Esta é a terceira vez que venho aqui. No Barretinho [Hospital de Câncer] disseram que tive cinco filhos; tenho três vivos”, ela contou.

COMO OCORRE

Quando a mulher começa a sangrar, ela vai para a maternidade, onde tem a mola identificada.  A mola ocorre a partir de tecido placentário no início da gravidez, quando o embrião não se desenvolve normalmente.

O tumor da placenta se apresenta sob a forma de um aglomerado de cistos semelhantes a um cacho de uvas. A causa decorre de defeitos na formação de espermatozoides ou de óvulos, ou ainda, da união anormal dessas duas cédulas.

A mola parcial e completa pode evoluir para forma a persistente, e a mola completa é caracterizada pela ausência de embrião.  Segundo a médica Rita de Cássia, na mola parcial existe tecido placentário junto com os silos e há o embrião, entretanto, mesmo que ele esteja presente, é importante saber se não se trata de embrião normal, devido à má formação fetal. “Incompatível com a sobrevivência”.

ONDE FICA

O Centrogesta funciona no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro
Avenida Governador Jorge Teixeira de Oliveira, 3766 – Setor Industrial
Telefone (69) 3216 5700

Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Daiane Mendonça
Secom – Governo de Rondônia

 

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