Porto Velho, RO – Cada vez mais complexa, cada vez menos fácil de se imaginar o que poderá acontecer com a disputa ao Senado em Rondônia. Com o ingresso, cada vez mais viável, do nome da deputada federal Mariana Carvalho que, ouve-se nos bastidores, vem com o apoio total do grupo político do governador Marcos Rocha, a situação ficou ainda mais difícil para se fazer qualquer previsão.
Além dela, há vários outros nomes dos mais quentes, querendo a única cadeira a que Rondônia tem direito. Expedito Júnior, Jaqueline Cassol, Jaime Bagattoli, Daniel Pereira e Amir Lando, por exemplo, e, claro, não necessariamente nessa ordem, estão bem cotados e todos têm chances reais na disputa.
Não se pode esquecer que o atual ocupante da cadeira, o senador Acir Gurgacz, ainda luta para tentar mais um mandato. Acresça-se a isso nomes que podem vir da esquerda, como os da senadora Fátima Cleide ou outro candidato indicado pelo petismo.
Mariana chega com uma força importante, vinda do Palácio Rio Madeira/CPA, mas não se pode esquecer que o principal cabo eleitoral de Jaqueline é seu irmão, Ivo Cassol, uma liderança política incontestável no Estado. E Bagattoli?
Ele vem do alto dos seus 212 mil votos, tentando pela segunda vez chegar ao Senado. Neste momento, Expedito, nome respeitado e conhecido em todas as regiões do Estado, ainda conversa com vários grupos, para reforçar sua candidatura. Enfim, não faltam nomes e nem potencial para chegar lá. O problema é que é muita gente boa para uma única vaga. Por isso, a disputa vai ferver.
Fonte: Opinião de Primeira/Sérgio Pires