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Um homem chamado “Zé Otônio”

Um homem chamado “Zé Otônio”

Um homem chamado Zé Otônio

Houve um tempo em que as luzes do Natal em Ji-Paraná eram possíveis porque Zé Otônio, dos Postos Vitória, as proporcionava. Quantas crianças, quantas famílias nas décadas de 80, 90 e ano 2000 não viveram essa magia – e nada, nada mesmo era cobrado. Centenas de cestas de alimentos Zé as manda distribuir entre funcionários, amigos e necessitados.
Houve um tempo em que o Natal ganhou forma plástica em Ji-Paraná porque José Otônio Lima Silva dava vida aos presépios da imaginação humana. Tenho orgulho de dizer que Zé é meu amigo de verdade – de confidências e histórias de um tempo que não volta mais.

Hoje, 2020, Ji-Paraná está linda, enfeitada para o Natal com Papai Noel Gigante, adornos de reciclagens, micro lâmpadas de Led, mas, a origem dessa magia que nos torna seres humanos sensíveis, com olhar ao próximo, nasceu da estrela com rabo feita com lâmpadas incandescestes, ainda na época da Vila de Rondônia, quando sequer luz elétrica havia direito.

Essa magia transcendeu de um homem simples, digno, correto e extremamente humano. Em nome de todos que viveram essa época, amigo Zé, muito obrigado. Que Deus te dê muita saúde e lucidez nesta jornada que, em pouco mais duas décadas se tornará um centenário. Desaparece não, Zé. Ji-Paraná gosta muito de você. Com essa homenagem, externo a todos o meu desejo e, certamente do Zé Otônio, de um Feliz Natal e um 2021 da redenção dos nossos sonhos. Roberto Gutierrez. 23/12/2020

 

Por Roberto Gutierrez da Rocha

 

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