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Vazamento em pré-teste leva Inep a anular três questões do segundo dia do Enem

Da Redação — O Inep divulgou nesta quarta-feira (19) quais foram as três questões anuladas do segundo dia do Enem 2025, aplicado no último domingo (16). A decisão foi tomada depois que a autarquia identificou, na internet, uma live no YouTube com questões semelhantes às que estavam na prova. Por isso, o órgão antecipou em um dia a publicação dos gabaritos e optou por anular três itens para garantir isonomia entre os participantes.

As questões anuladas aparecem em posições diferentes de acordo com a cor do caderno, já que todos possuem as mesmas 90 perguntas, mas em ordem distinta para evitar fraudes.

Confira a lista:

  • Caderno amarelo (5): 115, 121, 178
  • Caderno cinza (6): 115, 118, 172
  • Caderno azul (7): 123, 132, 174
  • Caderno verde (8): 132, 135, 168
  • Caderno roxo (12): 115, 118, 172
  • Caderno laranja (11): 115, 118, 172

Segundo o Inep, a questão 115 trata de acústica e envolve nível sonoro e logaritmos; a 121 aborda fotossíntese; e a 178 exige conhecimentos de álgebra e equações do segundo grau. As demais questões do exame permanecem válidas.

Reações e validade do Enem

Nas redes sociais, o movimento #AnulaEnem organiza mobilizações em Brasília na sexta-feira (21) e em diversos estados no sábado (22), pedindo a anulação completa do segundo dia de provas.

O ministro da Educação, Camilo Santana, contestou a necessidade de ampliar a anulação e garantiu que o restante do exame está preservado:

“As três questões foram anuladas por prevenção, mas todos os outros 87 itens continuam valendo, assim como a redação”, afirmou em entrevista.

O ministro também explicou que o vazamento ocorreu porque uma pessoa que participou do pré-teste do Enem exibiu itens sigilosos em uma transmissão ao vivo dias antes da prova. Apesar de a live ter alcance limitado em relação ao total de participantes, o Inep optou pela anulação para evitar dúvidas sobre a lisura do processo.

Como funciona o pré-teste

O pré-teste é uma etapa interna e confidencial que avalia o comportamento de questões antes de integrá-las ao Banco Nacional de Itens (BNI). O objetivo é medir dificuldade, possibilidade de acerto ao acaso e outros parâmetros usados pela TRI (Teoria de Resposta ao Item). Apenas itens aprovados entram no banco e podem compor futuras provas do Enem.

Os resultados detalhados dessa etapa não são divulgados ao público. Questões reprovadas podem ser reformuladas ou descartadas definitivamente.

Investigação em andamento

O Inep acionou a Polícia Federal para investigar o vazamento e identificar os responsáveis. O ministro Camilo Santana afirmou que determinou à PF a adoção de todas as medidas legais e a apuração completa do episódio.

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