Diretoria do Sicoob já acionou o departamento jurídico e está analisando o decreto
Na noite da segunda-feira (20), o prefeito de Vilhena, Flori Cordeiro, emitiu o decreto nº 59.645/2023 que “Requisita bens e equipamentos do Novo Hospital Associação Cooperar / Sicoob-Credisul”. A publicação foi feita em edição extraordinária do Diário Oficial de Vilhena.
Em entrevista ao Programa do Noel, Flori disse que tomou a decisão após a Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa) interditar a UTI, a Lavanderia, a Farmácia Hospitalar do Hospital Regional.
Segundo Flori, esses consertos não poderiam ser realizados no curto prazo que foi dado e, por tanto, decidiu tomar o Novo Hospital do Sicoob: “Só quem tem plano de saúde vai ser atendido. Já que vai interditar o hospital, concordo que está ruim, mas nós vamos usar o hospital dos ricos e só paro se juiz mandar eu parar. Está publicado no Diário Oficial de agora à noite”, disse o prefeito.
No final de janeiro, o prefeito Flori e a sua equipe visitaram o Hospital Cooperar e naquele então surgiram informações de que Flori havia dito que poderia tomar o hospital com base no decreto que declarou Estado de Emergência em Saúde.
Questionado pelo Rondônia em Pauta, Vilmar Saúgo, diretor executivo da Sicoob Credisul, afirmou que já acionou o departamento jurídico da cooperativa, vai analisar o decreto e vai emitir nota a respeito, em breve.
O Hospital Cooperar em Vilhena ficará pronto em abril e será administrado pela Unimed, ou seja, ainda não está pronto e se a Prefeitura requisitou a obra, pode ser que encontre as instalações inacabadas. O investimento é estimado em torno de R$ 60 milhões, mais R$ 30 milhões em equipamentos que serão investidos pela Unimed.
Segundo o diretor executivo do Sicoob Credisul, Vilmar Saúgo o hospital também atenderá o Sistema Único de Saúde (SUS) na média e alta complexidade.
Da redação do Rondônia em Pauta