Quem nos acompanha sabe da nossa defesa aos servidores da segurança pública, da educação e da saúde. Sempre trabalhamos por melhorias, desde a criação de projetos como também destinação de recursos.
Votei SIM para manter o veto presidencial de número 17, por acreditar que devemos ter compromisso com as contas públicas e um equilíbrio fiscal. O impacto nas contas públicas poderia superar R$ 130 bilhões, o que prejudicaria diretamente também o pagamento do Auxílio Emergencial. Com certeza, o governo teria dificuldade para pagar o salário dos servidores em dia. Vale ressaltar que a suspensão de reajustes é apenas até o final do ano que vem. Na crise que estamos enfrentando e que ainda vem pela frente, dificilmente teríamos reajustes durante esse período.
Na pandemia, tivemos que destinar bilhões em recursos para ajudar os estados e municípios para conseguirem criar e manter leitos para atender a população. Aprovamos também o auxílio emergencial para ajudar aqueles que estavam desempregados ou sem renda. Criamos programas para ajudar as micros e médias empresas.
Enfim, estamos trabalhando em prol da sociedade em geral. Acreditamos que todos tem que contribuir, inclusive, a classe política e o próprio STF. Por isso fizemos requerimento e indicação pra presidência da Câmara para que fosse doado 50% do salário de todos parlamentares e também 50% das verbas indenizatórias para o combate ao covid-19. Eu, por exemplo, estou doando 50% do meu salário, com isso já pudemos ajudar e muito os servidores que estão na linha de frente, bem como parte da população. Infelizmente, nem todos tiveram essa atitude, mas o que importa é que estamos fazendo.
Peço desculpas aos colegas que ficarem chateados pelo voto, mas essa posição também foi para evitar prejuízos para todos vocês, assim como toda nossa sociedade.
