Na época, Bolsonaro integrava o Partido Progressista, aliado do governo petista que estava no centro das revelações da Lava Jato, iniciada em março de 2014. Com o decorrer das investigações, o PP se consolidou como o grupo partidário com maior número de envolvidos no esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.

Bolsonaro, nunca citado, aproveitou para se destacar na oposição e se firmar como um nome que combatia a corrupção. Na eleição de 2014, sua última disputa legislativa, ele conquistou mais de 460 mil votos empunhando a bandeira da ética e deu início, na prática, a seu projeto de conquistar a Presidência da República.

O ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, com o então presidente Jair Bolsonaro, em 2019. Foto: Gabriela Biló/Estadão

O ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, com o então presidente Jair Bolsonaro, em 2019. Foto: Gabriela Biló/Estadão© Fornecido por Estadão
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