PORTO VELHO – O trânsito violento de Rondônia registrou menos mortes, no ano passado, em relação ao ano anterior, mas, no total, apresentou um crescimento de mais de 44 por cento no número de acidentes com feridos e vítimas. Foram mais de 18 mil acidentes no total, ou seja, quase 50 por cada dia do ano de 2022. Desse total, 11 mil tiveram algum tipo de vítima e em centenas deles, acabaram sendo lamentadas 407 mortes. O índice de letalidade no Estado, em 2022 sobre 2021, superou os 3,5 por cento do total de colisões e outros tipos de registros. Em 2021, o Estado registrou onze óbitos a mais, mas foi esse o único índice menos pior do que no ano passado.
Como não poderia ser diferente, foi nossa Rodovia da Morte, a BR 364, onde se registraram mais colisões, capotamentos, acidentes com feridos e mortos. Do total, 1.515 registros foram nela. O segundo local mais perigoso foi a BR 319 (441 acidentes) com seus atoleiros, desvios, pontes caídas e toda a estrutura depreciada e lamentavelmente ruim que se conhece, mas principalmente no perímetro urbano de Porto Velho.
Na Capital, foi a avenida Amazonas, com 272 registros, o local mais perigoso, em toda a sua extensão, desde o centro da cidade até a zona leste. Grande parte dos acidentes teve apenas danos materiais, mas o volume de feridos assustou as autoridades. O levantamento é do Detran rondoniense.
Com informações do blog opiniaodeprimeira
